O gênio dos gênios
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
O gênio dos gênios
Até os 3 anos de idade, Albert Einstein não falou uma só palavra. Aos 9, tinha tantas dificuldades para se expressar que seus pais temeram que fosse um retardado mental. Na escola, um professor profetizou que ele não seria nada na vida, mas com apenas 26 anos, publicou nada mais nada menos que a teoria da relatividade, alcançando uma dimensão comparável só a Aristóteles, a máquina de pensar (grego do século 4 AC) e de Isaac Newton, o pai da física. A teoria deu chave para a explicação da origem do universo, mas a bomba atômica é sua filha indesejada. Filho de judeus, nascido a 14 de março de 1879, era bastante modesto. A massacrante disciplina alemã resultou a aversão de Einstein a qualquer rigidez mental. Mais tarde se referiu a seus professores como sargentos disciplinadores. Embora por erro de avaliação acredita-se que tivesse sido aluno medíocre, estudos biográficos mais recentes o mostram como um prodígio, dominando a física de nível universitário antes dos 11 anos de idade. Casou-se em 1903 com sua ex-colega de escola, Mileva, com quem viveu num modesto apartamento perto do emprego. A fama não veio imediatamente. O Nobel da física, por exemplo, só lhe foi dado em 1921. Não tinha hora para parar de trabalhar. Seu segundo casamento foi com uma prima chamada Elsa. Quando Hitler chegou ao poder em 1933, percebeu que sua permanência no país se tornaria insustentável. Foi para a Universidade de Princeton nos EUA, sabendo depois que os nazistas haviam posto sua cabeça a prêmio por 20 mil marcos. “Não sabia que valia tanto”, comentou irônico. Perguntado nos EUA quanto queria ganhar sugeriu a ninharia de 3 mil dólares ao ano. Mas acabou sendo contratado por 16 mil. Seus últimos 20 anos de vida foram pacatos, falecendo em 1° de abril de 1955.
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