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Folha de Sao Paolo
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                                                         LIXO QUE VEM DO CÉU    
                                                                                                                                                                   Numanoite do dia 7 de janeiro de 2007, o Sr. Nageswaran caminhava até o banheiro no 2 andar de sua casa em Nova Jersey, nos Estados Unidos, quando viu uns pedaços do teto espalhados pelo chão. Olhou para cima, e viu que algo transpassara o telhado deixando um buraco que dava pra ver o céu. Procurando no chão o que poderia ter passado pelo teto de sua casa, encontrou junto aos detritos um objeto prateado na forma de um croissant, com 10cm de comprimento. O formato do objeto era idêntico ao buraco no teto do banheiro.Não demorou para chegar a conclusão de que o objeto caiu do céu, e que poderia ter matado qualquer um de sua família. O Sr. Nageswaran ligou para a polícia contando o que aconteceu. Na manhã seguinte, técnicos da Administração Federal de Aviação examinaram o estranho objeto, concluindo que não fazia parte de um avião.Sujeriram que fosse um meteorito, um pedaço de meteoro que consegue chegar até o chão sem se desintegrar na atmosfera terrestre. Mais de 90% desses meteoros são rochosos. O restante contém ferro e níquel, alguns podendo ser puro metal. São as famosas estrelas cadentes, que queimam em parte na passagem pela nossa atmosfera. Os rastros de luz que nos enchem de emoção e esperança não tem nada a ver com estrelas.Ótimo! ainda bem! se uma estrela se aproximasse da Terra, seria a última coisa que veríamos. As notícias do meteorido mal educado começaram a se espalhar e logo viraram sensação. Cientistas foram convidados pela polícia para examinar  o objeto. Geralmente meteoritos possuem uma crosta de fusão com alta taxa de oxidação ou material derretido, devido às altas temperaturas que sofrem ao entrar pela nossa atmosfera. Apesar deste objeto não ter uma crosta comum, era óbvio que parte do material havia derretido. Os cientistas explicaram ao Sr. Nageswaran que só seria possível uma análise completa cortando o objeto ao meio. Ele se opôs, pensando no lucro que poderia ter com o meteorito; alguns são extremamente valiosos. Se  o objeto foi mesmo formado a 4,5 bilhões de anos e viajou milhares de quilômetros até cair na sua casa, não seriam cientistas que iriam alterá-lo. O meteorito ficou em exibição num museu da Universidade Rutgers, onde atraiu multidões de curiosos. Fora a chuva, coisas que caem dos céus exercem enorme fascínio. Quem já não fez um desejo quando vê uma estrela cadente?. Desde a antiguidade que cometas, eclipses e meteoros foram associados de mau agouro, com exeção á estrela de Belém que presumivelmente anunciou o nascimento de Jesus. Alguns meses após o ocorrido com o Sr. Nageswaran um novo instrumento ficou disponível: um microscópio scanner de elétrons a pressão variável, que permitia o estudo do meteorito sem cortá-lo. Os elétrons exitam os átomos do objeto, que, ao relaxar, emitem radiação que é usada para identifica-los. Ao contrário dos meteoritos metálicos, esse não possuia níquel. Eles encontraram manganês e cromo, indicando assim que o objeto era um amálgama, um tipo de aço inoxidável tipicamente usado em foguetes russos. O meteorito era na verdade, lixo espacial. Um problema cada vêz maior, são quase 10 mil satélites em órbita da Terra, que desses menos da metade estão ativos, sem falar em pedaços de foguete e antenas. Como se não bastasse poluírmos o planeta, agora estamos poluindo o Espaço Sideral. Aonde vamos parar.



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