Efeito da velocidade
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Efeito da velocidade
Na auto-escola não se aprende nada. Só o tempo e a experiência ensinam a dirigir bem, ou a prestar atenção também no que se passa atrás e do lado do veículo. O ser humano não foi feito para andar mais depressa do que as pernas são capazes. O máximo que se consegue e, por poucos instantes, é deslocar-se 30 km por hora, como acontece com os atletas que fazem 100 metros rasos em pouco mais de 10 segundos. Assim sendo, não possuímos sentidos informando sobre a velocidade, grau de aceleração e momento de frear, ao contrário de um albatroz, por exemplo. Com seus guinchos ultra-sônicos, os morcegos sabem se estão perto ou longe de um obstáculo, como se voassem por instrumentos. Estudos realizados na França concluíram que 90% das informações que chegam ao cérebro do motorista são de origem visual, movimentos dos olhos independem da velocidade do veículo, mas foi comprovado que, em baixas velocidades a visão é mais ampla. A 120 km/h a visão é 4 vezes mais ampla que a 200. O efeito túnel funciona acima de 170 km por hora, onde só é possível enfocar o fundo da imagem, as laterais são percebidas como borrões.
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