O testamento dos Séculos
(Henri Loevenbrück)
Há alturas da vida em que procuramos algo que nos distraía mesmo do mundo real, eu por norma procuro um livro, o tal que me vai fazer esquecer durante pelo menos um fim de semana da vida lá fora. O Testamento dos sec. Foi um dos tais. Alucinante porque junta tantos géneros literários, tantos tempos no tempo, que quase dá para ficar sem fôlego.
Um guionista de soap’s americanas, de origem francesa, vê a sua vida dar uma volta de 180 graus, com a morte do pai, que ele pouco e de cuja vida nada conhecia, como vamos depreender ao longo do livro.
Descobre que a sua morte estava ligada ás investigações que o mesmo estava a fazer sobre a Pedra de Iordem, jóia que terá sido um legado de Jesus Cristo, á sua familia directa, sobre a qual pouco ou nada se fala.
Com a ajuda de uma jornalista francesa decide ir em busca do segredo que o seu pai tanto queria desvendar, isso leva-o a uma demanda sem travões pelas bibliotecas, no rasto de Da Vinci e da sua tão famosa Mona Lisa, da sua relação com Durer e destes com os templários, a maçonaria e a igreja católica. Esta busca leva-o a correr a França, a viagens de horas a Londres e a relações mais do que improváveis.
Este livro sem o ser quase pode ser classificado como policial, tem de tudo, um amor praticamente impossivél, suspense, alguns bons (os protagonistas) e muitos, mas mesmo muitos maus (os das sociedades secretas) que afinal existem mesmo e existirão sempre.
Eu adorei e conclui que o testamento dos sec. não o livro, mas sim o testamento de Jesus é muito simples e está aos olhos de todos, nem é necessário procurar.
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