Juramento QUE NÃO ROMPE
(ANTONIO LUIZ ZEVIANI)
JURAMENTO QUE NÃO ROMPE -
08/09/2008 -
327
Estamos atravessando um período de nossa vida, que pairam sobre nós como se uma neblina, névoa, prejudicasse nossa visão. Temos ouvido tantos adágios populares, dentre eles “onde há vida há esperança”. Sabemos, no entanto, que muitas pessoas têm aparência de vida, mas internamente estão moribundas, mortas em seus próprios delitos e pecados, e não há nada que os possa socorrer. Quantos juramentos têm proferido em direção aos pais, à pessoa amada, a um amigo e até ao próprio Deus. Quantas vezes participamos de modalidades esportivas e ao seu final, também está a nossa resistência física. O que nos leva a proceder a um juramento? O juramento é a certeza de que uma autoridade muito superior a nós está presente e diante dela, confirmamos para que nenhuma dúvida esteja presente diante de uma declaração nossa. Onde se faz presente o nosso juramento? Quando vamos declarar diante da pessoa amada o nosso amor, diante da autoridade que vai celebrar a cerimônia nupcial, diante dos nossos pais quando questionados sobre um testemunho de fatos que culminaram com a nossa presença, enfim trememos quando forçados a dizer uma verdade. Quando elegemos uma pessoa para com ela celebramos o casamento, fazemos tudo para mantermos a fidelidade não somente diante do cônjuge, como da autoridade celebrante da cerimônia nupcial. Porque agimos assim? O casamento é um compromisso que assumimos diante do povo, da igreja, da sociedade que haveremos de viver uma forma digna de respeito, de tratamento, cordialidade tal que a sociedade da qual participamos, vê em nós um exemplo a ser seguido. Ocorre que muitas vezes, decorridos o tempo de o casal se conhecer melhor, quando não somente as palavras, mas a confiança desponta pela convivência, o confiar esta acima de qualquer suspeita, é neste ponto que as oportunidades da infidelidade despontam, fazendo com que o casamento passe por crises, daí o juramento se tornar menos eficiente por parte de um dos cônjuges. Em se tratando da pessoa de deus, a forma de encararmos, assimilarmos, aceitarmos e concebermos esta fidelidade muda de conceitos; senão vejamos: Quando Deus chamou a Abraão e determinou para que deixasse a sua parentela e fosse para um lugar distante, Deus o chamou e lhe fez uma promessa que não mudaria, aliás, quando Deus faz promessa ele não muda, porque Ele não é homem para mudar. Dentro desta promessa estava a continuidade da geração, concedendo-lhe um filho para povoar a terra, ainda que na velhice, este pacto não mudou. Porque não mudou? Porque Abraão creu na palavra de Deus, apesar de sua esposa haver cessado o período reprodutivo. O texto acima afirma que Deus não tendo por quem jurar, pois não havia ninguém superior a si, jurou por Si mesmo. A aliança de Deus é perpétua. Nesta perpetuidade, alcançamos as bênção de Deus, porque o que Deus prometeu para Abraão promete a nós, e precisamos neste crer tomar posse, pois servirá para a eternidade. Ele olha para nós, para a nossa obediência, e faz cumprir a benção da sua promessa. O nosso relacionar familiar, no trabalho, a saúde financeira esteja em frangalhos, a situação cambaleante, a forma dissoluta de viver, ele permanece fiel, Abraão recebeu as bênçãos porque ele creu e isto lhe foi imputado por justiça. Abraão crendo e aceitando a ordem de deus para Lhe oferecer o filho por sacrifício, preparou todos os ingredientes, a madeira, o cutelo, o fogo, o cordeiro (seu filho). No exata momento do sacrifício, Abraão foi impedido de matar o seu único filho, surgindo um cordeiro real para que fosse sacrificado. Será que a nossa fé pode se comparar a de Abraão, crer e esperar em Deus? Sempre queremos dar um empurrão para acontecer em nosso tempo e não no tempo de Deus. Isto nos torna servos inúteis, pois não fora a Sua misericórdia, seríamos consumidos. Perguntamos então: Qual o plano de Deus para a sua vida? Não visualizamos porque somos carnais, e as coisas carnais são diferentes das espirituais, porque são diferentes. Não acontecem em nosso tempo porque queremos atropelar as coisas de Deus, antecipar os fatos. Precisamos crer e observar, tudo quanto ordenar, o fiel obedece ao que Cristo mandar. Este verso, outrora cantado nas igrejas fala da obediência do cristão, a submissão, a crença real não é aquela na qual a pessoa diz: eu acredito, pois o acreditar é simples como uma piada, uma brincadeira, mas o crer é inculcar, entrar pela cabeça e descer até o coração, ali arraigar, não mais sair, pois está acima da própria crença humana, ela é Divina porque está acima da mente do homem. O livro de Salmos diz: Esperei confiantemente no senhor quando pedi por socorro. Como é bom entrar na dependência de Deus. Ele socorre o aflito levanta o oprimido, resgata o perdido salva o pecador, liberta o cativo, pois Nele está todo poder e autoridade. Ele é o criador em quem podemos confiar. Amigo hoje tens a escolha, creia no Senhor Jesus agora e ele mostrará a grandeza do Seu poder e majestade.
ORAÇÃO - SENHOR, a tua palavra não volta vazia porque ela se reveste de todo pode autoridade e glória, dependo do senhor para fazer o que tu queres. Por isso, perdoa o meu pecado e abençoe poderosamente a minha vida. Por Cristo Jesus, hoje e sempre. Amém.
ANTONIO LUIZ EVIANI
Resumos Relacionados
- Onde Está O Cordeiro?
- Experimentar Em FÉ
- Ser MÃe - Tarefa DifÍcil
- A SantificaÇÃo D Eum Povo
- A História De Abraão
|
|