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Somos um País de Analfabetos
(Lya Luft)

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Segundo pesquisas do confiável IBGE, o Brasil está ocupando um lugar vergonhoso de analfabetismo, entre os países da América Latina.
O Brasil é um país de riquezas, muitas delas mal administradas, outras ainda por descobrir. É uma nação que se gaba de ser um povo forte, alegre e fraterno. Mas o que será que está acontecendo com a sua gente? Sair para o exterior não é solução, até por que lá fora não é o mesmo sol, não se ri, não se abraça como o brasileiro está acostumado.
Por que a taxa de analfabetismo aumenta a cada ano? Eu já escrevi e continuo a dizer, alfabetizado não é aquele que assina o seu nome, mas, sim, aquele que assina um documento que foi capaz de ler e compreender.
Ler, escrever, pensar, questionar e escolher é um direito de todos e a democracia verdadeira, tem o dever de proporcionar o aprendizado a todos os brasileiros.
Desde a década de setenta, há na universidade brasileira, estudantes que mal conseguem escrever uma frase e expressar o seu pensamento com clareza. Uma pessoa não precisa ser intelectual mas precisa saber redigir pelo menos um pequeno texto decente e claro. Precisa ser bem alfabetizada para usar a língua falada e escrita, dentro de seu nível de vida e de seu grupo social.
O Estado tem o dever de prover a seus cidadãos, uma boa escola, desde os seus primeiros anos. Para que um indivíduo seja capaz de fazer boas escolhas de vida, se qualificar para se auto sustentar e, na hora grave de votar, saber o que está fazendo, é necessário que receba um ensino razoável.
Enquanto se alardeiam ganhos, façanhas, descobertas e crescimento econômico, a situação escolar está ficando cada vez pior. A percentagem dos que se alfabetizam de verdade, é bem pequena. Dos poucos que chegam ao segundo grau e dos pouquíssimos que vão à universidade, muitos não saem dela, realmente formados. Ingressam na profissão sem capacidade para produzir um breve texto claramente compreensível. Não apreciam a leitura e mal falam a própria língua, não se informam e nem questionam o mundo.
Se pouco lhes foi concedido, muito menos lhes foi exigido. Será que há saída para essa calamidade? A única saída é o maior interesse pelo que há de mais importante em qualquer país: a educação. Isso só acontecerá quando lhe destinarem os maiores orçamentos. Só por aí, se mudará o Brasil. O resto é só conversa que não dará em nada.
Investir na educação é criar mais oportunidades de trabalho. É ter mais gente capacitada a obter melhores salários. É mais saúde pois, gente esclarecida não adoece por ignorância, isolamento e falta de higiene. 
Veja, 1/10/2008



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