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O Globo
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Na defesa dos incógnitas

Considerando a expressão igualdade no sentido
constitucional, nos alegra a defesa dos direitos individuais e profissionais,
conforme a categoria e a sapiência de cada promotor de eventos e até de
Direito.
Insistimos, portanto, no direcionamento das
instituições competentes (especificamente da Imprensa) – defensora racional e
coerente dos direitos e deveres da qualidade do profissional, assim como, a
liberdade de informação - inclinar seus olhos e ouvidos, aos incógnitas
jornalistas que lutam bravamente e honradamente nas periferias das grandes mídias
premiadas. Em ´trincheiras`
menores e
com ´armamentos` obsoletos estes profissionais enfrentam os mesmos inimigos, as
mesmas perseguições dos inimigos da ordem pública e da democracia – eles insistem
em calar o repórter, fechar jornais, enfim, intimidar o profissional de
imprensa com ameaças de morte e boicote publicitário. Estes mesmos elementos
promovem a criação de jornais clandestinos, muitos apócrifos com o único
objetivo de paralisar o trabalho sério e comprometido com a verdade, de um
jornalista diplomado fiel à ética e às instituições de classe.
A censura prévia e a busca insistente em encontrar a
fonte da informação são práticas constantes contra órgãos de comunicação no
interior, especificamente, na Baixada Fluminense.
Ao contrário de jornalistas premiados pela ONU em
congressos realizados pela Fenaj, SIP e ANJ, os jornalistas – igualmente profissionais
responsáveis pela manutenção da democracia em seu universo de atuação são
perseguidos e mortos pelos opressores. Esses jornalistas não são lembrados nos
congressos internacionais. Os que sobrevivem lêem matérias na grande mídia como
verdadeiros incógnitas – eles que são, igualmente, responsável como os demais,
pela manutenção do direito à liberdade de expressão.
Recente episódio de truculência, abuso de autoridade
e crime contra a liberdade de expressão aconteceu no município de Seropédica,
Baixada Fluminense, apenas 55 Km distante da Capital Rio de Janeiro.
Na última semana de campanha para a eleição de 5 de
outubro, o semanário jornal FOCO POPULAR foi alvo de um deputado e sua gang de
opressores ao arrancarem exemplares da mão dos distribuidores, nas ruas do
município. Não satisfeitos, invadiram, armados, a gráfica onde fora impresso a
edição de FOCO POPULAR e sumiram com a edição de 10 mil exemplares*.
O jornalista do interior do Estado do Rio de Janeiro
e, temos conhecimento, no interlan brasileiro sofrem o mesmo tipo de
opressão e injustiça.
As empresas (microempresas) jornalísticas, assim
como os próprios profissionais de imprensa dessas regiões deveriam ser
amparados por estas instituições que promovem, congressos internacionais e
lutam pela liberdade de imprensa e qualidade de vida do povo brasileiro. Quem
os ouve? Quem conhece mais do que eles os desejos e necessidades daquele povo?
O jornalista da periferia é consultado pessoalmente
pela população sobre as dificuldades do município, sobre a situação político-social
da região. Par que um buraco seja tapado na rua, uma vala negra seja
canalizada, o jornalista é chamado em casa para fazer a reportagem e chamar a
atenção das autoridades para aquelas necessidades básicas.
O consolo do jornalista do interior é que a
credibilidade de seu trabalho não vem pelos holofotes da TV e nem da amplificação
de seu trabalho incógnita à mídia, mas, sim, no olhar e sorriso do leitor que
agradece a execução de um jornalismo de verdade.

* O jornal FOCO POPULAR e o seu editor, jornalista
Gilberto Pessoa, estão em luta judicial contra três vereadores, que querem R$
150,000,00 sob alegação de terem sido caluniado e difamados durante atuação
parlamentar.



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