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Por quê do sofrimento Emocional
(Edivaldo Pinheiro Negrão)

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Sem sombra de dúvidas, como escreveu alguém: é a mente que nos torna bons ou doentes. Partindo dessa premissa podemos deslindar a mais forte relação entre o pensamento, o significado que a ele damos e, por conseguinte, os sentimentos oriundos dessa dicotomia – pensamento versus seu significado.

Na verdade criamos os pensamentos. E, essa criação está intimamente relacionada com as crenças que temos em relação a nós mesmos, no que tange nossas necessidades. Partindo-se deste pressuposto básico, podemos afirmar que, sempre que sentimos algo, esse sentimento está relacionado, com algo que acreditamos ser verdade, bem como com o produto de sentimentos penosos tais como: ansiedade, medo, perfeccionismo, dificuldade de dizer não, compulsões, sentimento de abandono, baixa autoestima, sentimento de inadequação e inferioridade, ressentimento, solidão, autopiedade, racionalização, negação, dependência emocional, codependência, depressão, ciúme, e outros.

Podemos descrever o seguinte exemplo (os nomes são fictícios, embora o exemplo seja real). Ana Maria tem um namorado que sistematicamente se encontra com ela aos sábados à noite. Eles saem, vão ao cinema, e quase sempre vão a um motel. Esse padrão de comportamento se transforma numa rotina. Semana após semana Ana Maria se alimenta da expectativa de vir seu namorado, a quem chamaremos de Lucas.

Lucas trabalha como agrimensor numa empresa de construção civil. Precisa dar plantão no canteiro de obras, tendo muitas vezes que trabalhar até tarde, inclusive nos sábados. Em seus encontros aos sábados, está sendo reclamando de estar cansado, com sono, pede a Ana que passe as mãos em suas costas e geralmente dorme, o que tem deixado Ana extremamente irritada, porque quer a companhia de Lucas, mas este dorme. Lucas está sempre falando para Ana que a ama e que deseja casar com ela, embora precise, primeiro, fazer uma Faculdade, o que tem deixado Ana desconfiada e insegura, pois gostaria que Lucas lhe dissesse que gostaria de casar com ela logo.

Em um dos sábados em que se encontraram como era de costume, Lucas, reclama de seu cansaço e propõe para Ana a mudança do dia em que eles devem se encontrar, sugerindo os dias em que ele ficasse de folga (uma vez por semana), assim estaria mais em condição física e emocional para dar-lhe mais atenção.

Ana tem um sobreassalto e começa a criar seus pensamentos em relação ao que acaba de ouvir: ”Ela já não gosta mais de mim; já deve ter arrumado outra; quer me descartar por isso não quer mais me ver aos sábados”. Começa ai um louco processo de ruminações e angustia. Ana cria seu drama, tendo como aliada, a força dos seus pensamentos, e seu próprio sofrimento. Ela tem necessidades emocionais que não foram satisfeitas e que a levam a criar todo um esquema neurótico como força propulsora de seu sofrimento. Sente-se só. Abandonada. Sua carência emocional transforma-se numa angustia impenitente. Espera ansiosamente pelos telefonemas de Lucas. Ela precisa ter certeza de que não o está perdendo. Sua angustia a levam a um estado de autopiedade mórbido, seus pensamentos se multiplicam, sempre em direção à crenças mórbidas que acentuam ainda mais sua dor. Ana não leva em conta a realidade. Que Lucas a ama. Que o sábado é extremamente cansativo. Que ele, não está querendo abandoná-la. Lucas está seguro do amor de Ana, e está vivendo a vida de forma normal e ansioso por encontrá-la. Em outras palavras, embora já estejam juntos há algum tempo, seus sentimentos assumem proporção gigantesca, quando, num sábado, justamente no horário em que geralmente se encontravam, Lucas liga para Ana para dizer-lhe que está saindo de uma academia, onde tinha ido nadar. Ana fica muda e rumina:”Ta vendo..ele não gosta mais de mim.Essa história de vernos só nas folgas dele, era uma desculpa para se afastar de mim”. Pensa. Ai começa a entrar em depressão. Vai para o “fundo do poço”. Sofre como uma mártir.

Começar com a prática assídua das capacidades que se pretenda adquirir para que produza uma modificação emocional que mude a conduta anterior.
Além disso, precisamos mudar nossos pensamentos (interpretações que damos aos eventos), para que afetem de forma positiva nossos sentimentos, e, que, por sua vez há de afetar, também de forma positiva, nossos comportamentos. E dessa forma nos levar à SERENIDADE.



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