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(Kanzler; S.A.)
As emocões e o sistema nervoso
No atual século, após tanto avanço da ciência e particularmente da medicina, temos muito mais clareza e certeza em afirmar que as emoções de todo o tipo afetam diretamente o desempenho do corpo.
E quando ocorre a persistência dessa emoção, e em demasia, as pessoas podem desenvolver um padrão fixo de comportamento ao lidar com o mundo exterior, como dizia o russo Pavlov.
O corpo passa a reagir aos agentes externos com emoções e sensações programadas por nós mesmos de acordo com nossa experiência de vida e seleção de atitudes frente ao opressor.
Nos primórdios da medicina chinesa, estas características foram observadas e deram origem à chamada terapia constitucional, ou seja, cada pessoa tem um ponto mais forte e outro mais fraco em relação à sua genética e experiência de vida somadas, com isso dizemos que cada um tem um órgão de choque, o primeiro contato do indivíduo com o meio exterior e o primeiro órgão interno a dar sinais e sintomas clínicos como dor, febre, diarréia, suores e outras sensações físicas.
Essas manifestações físicas são iniciadas após a pessoa viver uma emoção ou um pensamento, ou uma sensação que irá manifestar o quadro clínico.
Segundo Hipócrates, o pai da medicina, “Não há doença, mas sim doentes, proponho tratar o homem, não a doença”.
Ao reconhecermos determinados sintomas-guia em nós, sabemos que estamos prestes a ter alguma doença. Isso se deve ao desequilíbrio do sistema neuro-humoral, ou seja, as emoções desequilibram o sistema de defesa do corpo, através de sinais químicos desencadeados por nós mesmos ao vivermos emoções fortes ou repetitivas como o stress, a frustração, o desânimo e a falta de esperança, podendo desequilibrar as funções das endorfinas, desencadeando dores de cabeça, lumbago (dor nas costas), enxaqueca, artrite, reumatismo, artroses etc.
O predomínio desses estados emocionais podem levar o indivíduo a desenvolver depressão, ansiedade, tensão nervosa, angústia, síndrome do pânico, reações alérgicas e baixa do sistema imune, ficando vulnerável a doenças infecciosas e virais.
Para sabermos um pouco mais, vamos lembrar como os chineses antigos viram este quadro, classificado da seguinte forma:
Órgão de Choque Emoção Predominante Tipo Funcional (Fisiologia)
RIM -> MEDO (PAVOR) SENTIMENTAL
BAÇO-PÂNCREAS ANSIEDADE SENSITIVO
FÍGADO RAIVA IRRITAÇÃO EMOCIONAL
CORAÇÃO EUFORIA REFLEXIVO
PULMÃO MELANCOLIA NOSTÁLGICO
De acordo com este quadro, cada um de nós pertence a um padrão e tem um órgão de choque predominante, critério que deve ser o primeiro passo na investigação de doenças e desequilíbrios na busca da “homeostase” do corpo, fortalecendo as defesas naturais.
Para ilustrar esta situação, basta lembrar que aqueles que contraem o vírus da AIDS –SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida), quando vão a óbito, não é pelo vírus da AIDS, mas sim por uma infecção secundária, devido à perda total da capacidade do corpo em lutar contra os invasores do organismo.
Na atualidade temos intensa discussão dos estudiosos em torno da “ciência psicossomática”, que, em termos científicos e por métodos de pesquisa aceitos hoje, demonstram o que os sábios da Antiguidade pregavam, que as emoções e o desequilíbrio de sentimentos, alimentação inadequada e vida desregrada levam à deterioração do sistema de defesa do corpo, dificultando e sobrecarregando cada vez mais a busca pela saúde física, mental, social e espiritual.
“Nós seres humanos, somos os únicos animais biológicos susceptíveis as emoções, o efeito de uma lufada de esperança e de uma gargalhada provoca alterações bioquímicas em nossas células, imprimindo memórias positivas e aumentando a imunidade, enquanto por outro lado estas mesmas forças internas, quando motivadas pelas reações de medo, ansiedade e stress, também provocam alterações, porém para o declínio do sistema neurofisiológico, endócrino e imunológico, abrindo janelas para agentes invasores de toda espécie, desde bactérias, vírus, fungos, radicais livres e comportamentos danosos ao equilíbrio da mente , do corpo e da saúde como um todo.”
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