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Pense Um Pouco Em Tudo Isso
(m trozidio)

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Era uma vez um homem que cultivava a modéstia, não por que desconhecesse as coisas, pelo contrário, porque sabia muito.
 
Suas palavras simples e serenas expunham, à perfeição.
 
Se você acredita em Deus, então ele existe. 
 
Uma Lei feita pelo homem pode ser justa ou não, certa ou errada, boa ou má. Pode inclusive ser obedecida ou não. Uma Lei natural, como por exemplo, a Lei da Gravidade, tem mais extensão. Ela atua, ao que se saiba, em todo o Universo. 
 
Mas, o que é gravidade? Gravidade é a Ordem que determina que tudo que for solto no ar, cai na terra, ou seja, o corpo maior, sempre atrairá um corpo menor.
 
Nenhum planeta poderá deixar de cumpri-la. Nenhuma galáxia deixará de sentir sua mão forte. No entanto, a gravidade não se aplica a certas coisas mais sutis, como por exemplo, o pensamento. Não temos conhecimento de uma balança que marque o peso de uma idéia.
 
Uma Ordem tem outra conotação: ela se aplica a tudo o que existe, gente, animais, pensamentos e estrelas. Ninguém a pode desconhecer, porque ela está acima de qualquer coisa.
 
Ela não manda, nem os outros a obedecem. Uma Ordem não é uma Lei. De alguma forma foi estabelecido que assim fosse. Não importa quem estabeleceu; digamos simplesmente, que uma Ordem é assim por definição. 
 
Imagine o Universo e todos os seus fatos, amarrados como uma imensa rede de pesca. Esta rede se estende em todas as direções, em todos os níveis e em todos os tempos.
 
Como cada fato está em um nó todos os pontos mantém algum tipo de relação. É o Tao que mantém a Unidade desta fantástica rede.
 
Cosmos é um Universo organizado, ao contrário do Caos, que é um Universo desorganizado. Isto significa o seguinte: num Universo organizado, cósmico, todos os planetas, cometas, estrelas, estão dispostos segundo determinadas Leis naturais.
 
Um não invade o espaço do outro, caso contrário, teríamos uma enorme catástrofe. Explosões, fogo, um verdadeiro inferno... 

No Caos, reina a confusão. Ninguém obedece a nada. Cada qual tem sua própria Lei. Todos têm plena liberdade, e fazem uso dela indiscriminadamente.
 
Desta liberalidade, resulta uma enorme balbúrdia. Imagine uma sociedade onde cada qual fizesse o que lhe viesse à cabeça, não importando seu vizinho. Tudo viraria um Caos.
 
Na verdade, o Caos é apenas uma idéia, porque realmente ele não existe. Para existir, seria necessário que ele tivesse alguma lógica, e nesse caso, deixaria de ser Caos e seria um Cosmos. 

Guarde bem isto: todas as coisas devem ter um mínimo de organização para poder existir, ou inversamente, tudo o que existe, é organizado. 
 
Organizar todo o Universo e mantê-lo funcionando harmonicamente, é tarefa do Tao. Cada vez que alguma coisa está fora do lugar, instantaneamente o Tao providencia algo para tomar o espaço que ficou vago.
 
Às vezes pode demorar algum tempo para um gás preencher o vazio deixado por uma estrela que explodiu. A providência, no entanto, foi tomada no ato da explosão.
 
Esta é a razão porque todas as coisas estão sempre mudando. Se você fotografar o Universo, uma fração de segundo depois ele já não será mais o mesmo.
 
Há sempre algo ocorrendo e que provoca um desequilíbrio, seguido de uma ação do Tao, que faz tudo voltar ao normal por assim dizer.
 
Até em nossas menores ações, existe o inevitável fato da quebra do equilíbrio existente e do conseqüente reequilíbrio, provido pelo Tao.
 
Imagine o Universo como se fosse feito de espuma de sabão. Nunca será o mesmo de agora, nem de ontem, nem amanhã, nem nunca.
 
Em nosso texto, cósmico e harmônico andarão sempre juntos. Quando dizemos que o Tao é harmônico, estamos afirmando que ele é perfeito em si. Diz-se com freqüência, que ninguém pode dar o que não tem. 
 
O Tao necessita de um espaço vazio e tranqüilo para prover sua atuação reequilibrante. Esta serenidade física e mental pode ser alcançada mediante exercícios, posturas ou simplesmente pela disposição de espírito.
 
É preciso, efetivamente, desejar a cura para ser curado. Entre essas disposições de espírito mais adequadas ao entendimento ocidental, existe uma chamada wu-wei ou não-fazer, que nada mais é do que deixar a mente momentaneamente vazia e livre das preocupações, e fisicamente não fazer nada, absolutamente nada.
 
Este não-fazer, não é uma atitude de alienação, é antes de tudo uma postura propositadamente receptiva. O fato de possuirmos inteligência e racionalidade, sem dúvida alguma dificulta assumir esta disposição, o mesmo não ocorrendo com os animais, que mais facilmente atingem um estado de quietude.
 
O verdadeiro caminho passa muito mais pela intuição do que pela razão. 
 
Temos que manter um comportamento físico e mental o mais sereno e tranqüilo que pudermos. Não é tão difícil assim e é agradável. 
 
Se você fizer isto os primeiros resultados se farão sentir - acreditando ou não no Tao. Você não precisa abdicar de suas idéias filosóficas, políticas ou religiosas.
 
O homem simples, como dispõe de pouquíssimas informações, utiliza em muito maior escala, sem censura, as coisas que não se aprende na escola: bom senso, lógica inata, intuição, experiência de vida. 
 
E é aí que a coisa deixa de funcionar direito. Os grandes problemas existenciais do ser humano e que pedem uma resposta urgente, estão muito mais ligados a sensibilidade e à intuição, do que à cultura e à razão.
 
Há um ditado popular que diz:
 
"O coração tem razões que a própria razão desconhece". 

m trozidio



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