Jornal Folha da Região
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As moradias de quase 35% da população brasileira não podem ser consideradas dignas, conforme informação do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas).
No país, 12,3 milhões de pessoas vivem em moradias onde há superlotação. São 54 mimlhões de pessoas que pagam aluguel excessivamente caro, vivem em assentamentos precários ou dividem moradia com outras famílias.
Quase 8% da populaçõao urbana moram em domicílio onde mais de três pessoas dividem um dormitório. O problema é mais grave nas regiões metropolitanas de Belém, São Paulo e Salvador, sendo que em Belém, mais de 16% vivem em tais condições.
O coordenador do MST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto), Guilherme Boulos, afirma ser necessária a desapropriação de terrenos ociosos e subsídios para financiamento de moradias a pessoas de baixa renda, pois tais pessoas, com renda mensal máxima de três salários mínimos não têm capacidade para adquirir financiamento.
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