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PARTE II - CRISE MUNDIAL 2008
Novas regras, fiscalização no cumprimento dessas regras. O que é necessário? Qualquer caminho que viermos a tomar com certeza, não é o perfeito, mas pode ser o viável, com menor sacrifício social e que possa durar tempo maior.
Com certeza, o primeiro caminho a ser preservado é o da reserva de valores das nações. E antes que eu tivesse terminado este meu parecer, veio a notícia de que o Brasil começou a aceitar contratos com garantia da moeda européia. É o início da transferência das reservas. Podem se certificar disso diante os fatos:
1. Há uma generalizada desconfiança nas empresas, provado através do movimento da bolsa gerada por dois pontos:
a) incerteza nas informações reais da situação dessas empresas;
b) queda da produção mundial, mediante o rebuliço da maior economia consumista do planeta.
2. Apesar da desconfiança no setor produção, inclusive da América do Norte, o valor da moeda dólar, não cai. O dólar é uma moeda que por interesses políticos e econômicos, de todos os países, acaba sendo sustentado pelo mundo inteiro, daí, todos os investidores procuram-na, pois é considerado um investimento seguro, com garantia estatal mundial. Com a transferência das reservas para o euro, o dólar entra na linguagem do mercado, há transferência da credibilidade e garantia, para a nova moeda mundial.
Mas para tudo isso acontecer, demanda tempo, não é um processo de ruptura, mas de transferência, como já foi dito.
Provavelmente, uma das saídas seria a busca de equilíbrio financeiro das nações, onde o mundo não ficasse “jogando todas suas fichas” financeiras, políticas, de produção e consumo em um só país. Mas isso é um trabalho de séculos.
A abertura para esse novo mercado de decisões aos países emergentes e subdesenvolvidos seria outra possibilidade. Também é processo lento, além de esses países necessitarem de grande volume de recursos para autofinanciamento da produção e distribuição mais igualitária da renda.
O que se precisa é de velocidade. Velocidade não é necessariamente, sinônimo de estabilidade e perfeição. Mas mesmo que a história mostre que o equilíbrio das igualdades e das oportunidades é o melhor caminho entre as nações, é difícil convencer dessa verdade aos sedentos de poder político e econômico. Mesmo essa opção sendo mais lenta, mas consistentemente, duradoura e efetiva.
Consertar essa rota é difícil e longa. Necessário re-educar a sociedade. Ao invés de vir formando consumidores profissionais, talvez fosse mais prudente formar investidores profissionais.
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