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Mário Quintana
(José Guimarães)

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Em 30 de julho de 1906, nasce Mário de Miranda Quintana, em Alegrete, Rio Grande do Sul. Quarto filho do farmacêutico Celso de Oliveira Quintana e dona Virgínia de Miranda Quintana. Aprende a ler com os pais, aos sete anos de idade, folheando o jornal Correio do Povo. Aprende também com os pais rudimentos de francês.

Em 1944, inicia seus estudos na Escola Elementar Mista de Dona Mimi Castro. Depois, em 1915, conclui o curso primário na escola do mestre português Antônio Cabral Beirão. Tempo em que trabalha na farmácia com a família, até matricular-se no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato, em 1919.

Nessa época publica seus primeiros trabalhos na revista Hyloea, órgão da Sociedade Cívica Literária dos Alunos do Colégio. Em 1924, por motivo de saúde, sai do Colégio Militar. Trabalha por três meses na Livraria do Globo, com Mansueto Bernardi. Depois, em 1925, na farmácia de seu pai. Sua mãe falece em 1926. Ano em que seu conto A Sétima Personagem é premiado em concurso do jornal Diário de Noticias, de Porto Alegre.

Seu pai falece em 1927. Ano em que a revista Para Todos publica um poema de sua autoria, no Rio de Janeiro, a pedido do cronista Álvaro Moreira, diretor da revista.

Emprega-se, em 1929, no jornal O Estado do Rio Grande, dirigido por Raul Pilla.
Em 1930, a Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus poemas. Ano em que vai para o Rio de Janeiro. Na volta, empolgado com a revolução liderada por Getúlio Vargas, engaja-se como voluntário do Sétimo Batalhão de Caçadores de Porto Alegre.

Mas seu destino não seria o exército. Assim, em 1931, volta a trabalhar na redação do jornal O Estado do Rio Grande, quando publica sua primeira tradução: Palavras de Sangue, de Giovanni Papini. Traduz, então, para a Editora Globo, obras de diversos escritores estrangeiros: Fred Marsyat, Charles Morgan, Rosamond Lehman, Lin Yutang, Proust, Voltaire, Virginia Woolf, Papini, Maupassant e muitos outros.

Em 1936, retorna à Livraria do Globo, sob a direção de Érico Veríssimo.

Em 1939, depois de ler Doze Quartetos de Quintana, na revista Ibirapuitan, de Alegrete, Monteiro Lobato escreve-lhe encomendando um livro. Publica-o, em 1951, com o título Espelho Mágico, pela Editora Globo. Em 1940, obtém repercussão nacional com a publicação de A Rua dos Cataventos, pela Editora Globo. Em 1943, publica Do Caderno H, espaço diário na Revista Província de São Pedro. Em 1946, Canções, pela Editora Globo, ilustrado por Noêmia. Em 1948, Sapato Florido, poesia e prosa, também pela Editora Globo. E logo após, Batalhão de Letras.

Depois, em 1950, O Aprendiz de Feiticeiro. Em 1951, Espelho Mágico, com comentários de Monteiro Lobato. Reúne ainda em 1962, num só volume: A Rua dos Cataventos, Canções, Sapato Florido, Espelho Mágico e O Aprendiz de Feiticeiro, sob o título Poesias, pela Editora Globo, patrocinado pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul.Frases de efeito que o poeta escreveu: "A burrice é a dificuldade de entendimento que ocorre nas outras pessoas.""Fumar é uma maneira de suspirar, de queimar as ilusões perdidas.""A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer.""Uma vida não basta ser vivida, também precisa ser sonhada." "A matemática é o pensamento sem dor."Perdeu nas três vezes em que se candidatou na Academia Brasileira de Letras (ABL).

Faleceu em Porto Alegre, em 5 de maio de 1994.Poesia de efeito:"Todos esses que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão, eu passarinho." Nota: A causa da morte do poeta surgiu por problemas cardíacos e respiratórios. Infelizmente, o poeta fumava muito. E o cigarro debilitou sua saúde havia muito tempo, a ponto de deixá-lo fraco. Viveu de 1906 a 1994.



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