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A cultura popular na idade média e no renascimento
(Mikhail Bakhtin)

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Ao analisar a obra "Gargântua e Pantagruel" de François Rabelais, Bakhtin criou um universo o qual podemos sentir a cultura, sobretudo cômica, na Idade Média. A cultura popular medieval, foi marcada por festas, comicidade, ambivalência, exageros e etc. Bakhtin descreve as festas principais durante a Idade Média, que eram o carnaval, a festa dos tolos, a festa dos asnos, a terça-feira gorda, entre outras comemorações. Durante esses festejos a alienação e as diferenças hierárquicas desapareciam. As pessoas tinham liberdade para fazer e dizer o que queriam. Com isso, surge o uso das ambivalências lingüísticas. O próprio Rabelais usava esse tipo de linguagem nos prólogos de Gargântua. As pessoas que festejavam também utilizavam um tipo de linguagem bem particular e enfática, que eram os exageros. Um exemplo deles é a palavra: "Trepinhemampenilhorifrizonufressurado", que pelo contexto nos remete à idéia de mutilação ou machucado. Bakhtin também fala sobre o Realismo Grostesco, que foi um sistema de imagens onde o baixo corporal (ventre, glúteo, intestino, rins e genitais) aparecem sob um olhar festivo e utópico. Além disso há também a simbologia do banquete, dos degetos, da ambivalência... Enfim, estava tudo interligado de uma forma cômica para trazer a nós, leitores, um pouco da cultura medieval.



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