Os PÁSSAROS - MENSAGEIROS DOS DEUSES
(Christiane Dequelor)
O Universo é considerado nascido de um ovo Cósmico semelhante ao de um pássaro. Os pássaros fazem parte dos mitos, lendas e estórias da humanidade sempre como um símbolo misterioso. Anjos ou demônios? Mensageiros dos deuses ou símbolo de verdades ocultas só ao alcance dos inciados? O mundo alado que acompanha a humanidade através de crenças, cultos e as mais variadas representações nas diferentes épocas da evolução da humanidade são objeto deste estudo. Muitos povos, como os chineses, os indus, finlandeses, japoneses, indios americanos, povos africanos,etc, tem sua cosmogonia derivada do ovo - fertilidade, ressurreição, culminando nos tradicionais ovos de Páscoa. Os relatos relacionados aos dilúvios com pássaros é amplamente conhecida: - patos estão presentes nas narrativas de tribos norte americanas, colibris entre os íncas, araras no México, corvo e pomba no dilúvio de Noé - todos eles relacionados com o fim do cataclisma mundial, representando uma ligação céu-terra-homem. O texto respeita a ordem cronológica oficial lembrando que as datações dos achados arqueológicos são relativas abrangendo grandes períodos da história da humanidade. Inicia pela arte rupestre da pré-histórica que teve início há mais de 35 mil anos. Com detalhes fala da denominação atribuida pelos povos antigos às constelações com nomes de pássaros: constelação do Corvo - no céu austral próximo ao Equador; do Cisne que era inicialmente chamada de "Galinha"; da Águia - o pássaro de Júpiter; do Galo, do Ganso, da Pomba, etc. A Via Láctea é por sua vez considerada o Caminho dos Gansos Selvagens entre os povos nórdicos. As estrelas estão em constante movimentação passando por alterações em seu percurso, sendo que algumas como o Cruzeiro do Sul, há milênios era visto na Europa. No cap. 7 "O Pássaro e os Prodigiosos Conhecimentos da Pré-história" contesta a imagem de homem transmitida pela ciencia oficial - como homem atrasado visendo em cavernas - pois essa época é a mais rica em arte rupestre encontrada em grutas na Europa (França e Espanha), verdadeiros santuários, lugares inciáticos secretos povoados de uma arte assombrosa com figuras coloridas de pássaros e homens, touros (Lascaux), sinais abstratos, figuras geométricas e pontos estelares. O homem e o pássaro tem um papel simbólico específico como que sugerindo o lado imaterial, etéreo. As mensagens e interpretações são inúmeras inclusive se referem a rituais xamãs de desdobramento através do Bastão Portador da Alma-pássaro, o "raminho" - mira cósmica, em busca da juventude eterna. Descreve o processo de "ida" e "volta" de um xamã em seu voo rumo ao infinito. No cap. 8 volta sua atenção para os mapas das grutas em que também são descobertas estranhas formas em seu traçado - dragão pássaro lançando chamas (em Altamira); pássaro (Lascaux); homem-pássaro e uma árvore, um feiticeiro de costas (na Espanha). No cap. 9 aborda a "Revolução do Neolítico" onde usos e costumes mudam de acordo com o novo ambiente, nova fauna mais variada; o uso de penas passa a ter uma simbologia recobrindo figuras, capacetes, além da representação de pessoas com cabeças de pássaros ( na África - Egito), com uma dinastia de Reis Falcões, os deuses-pássaros - deus solar Falcão-Horus, a deusa Mout, deus Ibis-Thot, etc. Na Mesopotâmia, no tempo dos sumérios, temos todo um panteão de divindades ou seres alados - tirânicos e dominadores como Nergal (leão aladado), Ishtar, Ninrosh (deus com cabeça de águia), etc. Passa a um estudo sobre a origem e características da figura dos Anjos e a hierarquia celeste todos seres alados, com destaque para o lendário pássaro Simorgh citado no Avesta e nos relatos persas, que seria o 10º Anjp ou Espírito Santo. Chega ao estudo da origem da escrita associada à linguagem dos pássaros. A linguagem escrita da antiguidade era simbólica e sua interpretação dependia de imaginação. Todo o acervo de pictografia já encontrado demonstra que as aves sempre tiveram um papel importante nessa forma de comunicação seja de ordem religiosa ou não. Flechas e pássaros se misturam nessa forma de linguagem do homem-xamã com espiritos superiores. A escrita cuneiforme, os hieróglifos considerados a língua dos pássaros por predominar na figuras representativas entre construções, templos, pirâmides, sinais geométricos e a figura do homem em diversas posições. Destacam-se os patos, o alcatraz, o pelicano, o flamingo, a andorinha, pardal, falcão. Esse costume também é encontrado mais recentemente entre os gnóstico onde a cabeça do galo tem destaque. Os textos são ilustrados com gravuras e fotos amplamente conhecidas dos aficcionados pelo assunto. Lembra que ainda há muitos achados com caracteres enigmáticos que ainda não foram decifradas - são livros abertos em murais a céu aberto, em pirãmides, placas de barro, madeira ou chumbo, além das inúeras lendas conservadas por ameríndios que também tem seu panteão de deuses pássaros (Pássaro Trovão). No final relata os achados em várias partes do mundo cuja simbologia está associada ao voo - Pássaros e OVNIS e o uso do emblema na atualidadde da figura da Águia pelo americanos em suas naves espaciais.
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