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Resumo: Panorama mundial, nacional e local da violência
(Raimundo da Silva Santos (Juruti) - Supervisor e Orientador Educacional)

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Resumo: Panorama
mundial, nacional e local da violência
Autor:
Raimundo da Silva Santos Júnior (Juruti)

Continuação do artigo: Agressividade na Escola: O papel do Supervisor Educacional - parte 01
Vivemos hoje em um mundo
cada vez mais violento. Os meios de comunicação têm nos permitido a
reflexão de que a globalização da economia ao invés de diminuir os conflitos
sociais, parece ter acelerado no homem do século XXI o processo de
desumanização. Em nosso país temos vivido dias de
tristeza. Não são poucos os casos de agressão às crianças, à mulher, ao índio,
ao negro, etc. Chegamos ao ponto de presenciarmos uma onda de agressividade à
criança, seguida de morte; estas, muitas vezes, praticadas pelos próprios pais.
Temos assistido crianças serem atiradas dentro de sacos de lixo em igarapés,
sob alegação materna de falta de condição econômica para oferecer
continuidade à vida, assim como vimos recentemente uma criança ser atirada do
sexto andar de um prédio de classe média alta, e nos perguntamos: qual é agora
a alegação dos pais? Em Manaus, a insegurança tem sido um dos
assuntos mais discutidos nos meios de comunicação. Acompanhamos o caso Tony em
2007, que seqüestrou, matou e enterrou esposa, filha, cunhada e a dona da
casa onde morava. Fomos informados através dos meios de comunicação,
que o índice de violência nos primeiros meses do ano de 2008 superou o índice
dos respectivos meses do ano anterior.
A crise
de segurança pública, na qual o povo brasileiro está inserido não deixa de ser
um gigantesco e preocupante problema para nossos professores. Os atentados
cometidos pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no ano de
2006 em São Paulo ,
os inúmeros assaltos seguidos de morte, os inúmeros seqüestros, o cruel
assassinato de nossas crianças têm nos chamado a atenção. Esses
acontecimentos “acordaram” grande parcela da população brasileira, e não pode “deixar
dormindo” os responsáveis pela educação. Segundo pesquisa do Instituto
Cidadania e da Fundação Perseu Abramo, a violência é o tema que mais preocupa
os brasileiros entre 15 e 24 anos (55% do total), à frente de emprego (52%) e
Educação (17%)” (VIOLÊNCIA É ASSUNTO). No documentário Contagem Regressiva para
o Harmagedom, vemos que um americano
de doze anos de idade já assistiu mais
de cinco mil homicídios pela televisão, sem contar quantos bonecos virtuais já
matou, e o número de atitudes violentas que presenciou em seu cotidiano.

O comportamento agressivo nunca foi novidade
no mundo em que vivemos. Desde a origem da espécie humana o comportamento
agressivo teve seu lugar bastaste reconhecido nas escalas das ações do ser
inteligente e criativo. Se formos capazes de descer de nosso
pedestal científico e olharmos um pouco pelo conhecimento teológico,
observaremos que a bíblia nos cita logo no livro de Gênesis um caso bastante
relevante para este estudo. Falamos aqui sobre o assassinato de Abel pelo seu
próprio irmão. ... se levantou Caim contra seu irmão Abel e o matou (GÊNESIS.
4:8). Esse fato fala da decisão drástica que Caim tomou ao ser desapontado pelo
criador. Decisões como as de Caim parecem comuns em nossos dias. Os motivos
para grandes guerras nos fazem refletir sobre o nível de autoritarismo que um
homem pode chegar ao ser desapontado. O que dizer da guerra do Iraque? No decorrer de toda a
história humana, seja ela olhada aos olhos da teologia ou da ciência
propriamente dita, vemos retratados os inúmeros escritos sobre guerras e
revoluções sangrentas. Poderíamos dizer, a partir dessas reflexões, que o homem
faz da agressividade um valor cultural para si, à medida que o reflexo deste
mundo agressivo e corrupto o atinge: "É obvio
que o comportamento agressivo representa um sério problema de extrema gravidade
para a humanidade. Com o aumento progressivo nas últimas décadas dos
instrumentos de destruição, com as circunstâncias da vida urbana e da
superpopulação nas grandes cidades, o potencial destrutivo do homem tornou-se
ainda mais perigoso (BIAGGIO, 1996, p.181). O
comportamento agressivo é um dos problemas mais sérios da atualidade e deve ser
encarado pela escola com muita seriedade. Não podemos fechar os olhos e os
ouvidos para assunto tão incômodo, sob pena de estarmos nos acovardando de
nossa responsabilidade social.



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