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O Pacto Com o diabo e a Vida Eterna
(Edson Amâncio)

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Pacientes com a síndrome de Cotard, um tipo raríssimo de delírio de negação,têm certeza de que já estão mortos – e com isso, cultivam a ilusão da     imortalidade.
 A forma mínima e frequënte do transtorno é a despersonalização, que aparece de modo fugaz em episódios de ansiendade aguda, pânico e depressão.
Quando alguém diz - e acredita – que morreu confere a si mesmo a epígrafe da imortalidade. Para os psiquiatras, a certeza do paciente de que está morto é conhecido como delírio de negação ou de imortalidade. O principal responsável pela descrição e divulgação dessa raríssima síndrome foi Cotard, que se imortalizou com a descrição da síndrome que leva seu nome.
Cotard admitia que o delírio hipocondríaco resultava de “uma interpretação da sensação patológica geralmente presente em pacientes com melancolia ansiosa”. Ele sugeriu ainda que uma forma similar de delírio deve ter contribuído para propagar a crença na chamada demoniomania. Cotard estava convencido de que havia encontrado um novo tipo de lipemania, cujas principais características seriam melancolia ansiosa, idéias de danação ou possessão, comportamento suicida, insensibilidade para a dor, delírios de imortalidade e de não-existência envolvendo a pessoa como um todo ou partes do corpo.
 Os pacientes se tornam absolutamente convencidos de que pessoas próximas (filhos, cônjuge, amigos etc.) foram substituídas por impostores. “Ela é, em tudo, parecida com minha mulher, mas não é minha mulher.” O delírio, em alguns casos, diz respeito a ambientes, lugares. O paciente se encontra na casa onde passou toda a sua vida e diz: “Esta não é a minha casa, embora se pareça com ela”. Uma forma mínima da síndrome de Cotard, bem mais freqüente na prática clínica, é o transtorno conhecido por desrealização ou despersonalização. Tais sensações, na maioria das vezes fugazes, costumam aparecer durante episódios de ansiedade aguda e intensa, ataques de pânico e depressão. Nessas situações, subitamente, o mundo parece completamente irreal, semelhante a um sonho.
 A mente – por mais complexa e poderosa que seja – é apenas um produto do cérebro. Essa é uma afirmativa que permeia todo o conhecimento científico contemporâneo e foi expressa pela primeira vez por Charles Darwin (1809-1882), em meados do século XIX.



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