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Estudantes Tentam Integrar Neurônios ao Cérebro
(MIT News - Deborah Halber)

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De acordo com estudantes do MIT - Massaschussets Institute of Technology - integrar neurônios gerados de células adultas ao cérebro pode ser mais difícil do que se imaginava a princípio, porque novas formações celulares recebem mensagens antes de se tornarem aptas para enviá-las. O trabalho possui implicações no tratamento das doenças de Alzheimer e Parkinson.

Os cientistas têm especulado que a substituição de neurônios danificados por doenças ou traumas deveria ser um caminho eficiente na reversão dos sintomas. Porém Carlos E. Lois, do Instituto Picower de Memória e Aprendizado, notou que a adição de novos neurônios a circuitos já estabelecidos pode ser semelhante a tentativa de acoplar um novo pent de memória a um computador ligado. "De forma semelhante, o software de um computador deverá parar de funcionar se um novo hardware for acoplado enquanto ele estiver rodando", disse Louis. Enquanto novos dispositivos de hardware podem ser acoplados a computadores desligados, a mente humana nunca poderá ser completamente desligada. "A adição ou eliminação de novas conexões neuronais pode causar desordem no circuito existente", disse Louis.

Fazendo Novas Conexões

Em teoria, novas células podem ser criadas e transplantadas no lugar de células danificadas do cérebro. Novos neurônios adultos são gerados em apenas duas regiões de um cérebro adulto: o bulbo olfativo e o hippocampo, responsável pela memória.

"Atualmente, existem duas estratégias alternativas na reposição de neurônios perdidos. O primeiro é baseado em redirecionar a geração de células presentes no cérebro para as áreas afetadas pelas doenças ou traumas. A segunda utiliza células desenvolvidas fora do corpo, extraídas na forma de neurônios, e enxertadas nas áreas afetadas do cérebro."

Ambas as duas estratégias enfrentam o desafio de conectar-se a um circuito pré-existente e em funcionamento. De qualquer forma, novos neurônios são imaturos e não estão aptos a operar. Eles precisam ser "treinados" pela remoção de conexões inapropriadas e reforço das conexões corretas. Louis reconheceu que os novos neurônios adicionados a cérebros de animais adultos desenvolvem conexões de entrada de dados antes de conexões de saída de dados. Isto é, durante o processo de "treino", novos neurônios "aprendem" antes de "falar".

Além disso, Uma vez que que um novo neurônio começa a transmitir dados, "ele será um elemento de ruído," disse Lois. "Ele estará comunicando dados para outros neurônios antes de estar sintonizado apropriadamente."

"Nossos resultados sugerem que qualquer tentativa de substituição neuronal deverá ser capaz de estabelecer como as conexões de novos neurônios irão desorganizar as funções dos neurônios antigos durante o período de treino desses novos neurônios.", disse Louis.



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