Cruz E SOUSA
(Clayto Gois de Souza)
CRUZ E SOUSA
João da Cruz e Souza, o “Cisne negro” de nosso simbolismo, apesar de ser filho de escravos, teve uma educação de primeira estudando na melhor escola da região com direito a francês, latim e grego, tudo isso pago por seu ex-senhor que o adotou, mas com a morte dos protetores foi obrigado a largar os estudos e trabalhar.
No Simbolismo quase sempre usava temas pessoas: descrevia a dor que enfrentava com a discriminação racial e social. Chegou a ser recusado como promotor público de Laguna por ser negro.
Casou-se com Gravita Rosa Gonçalves, também negra, ela enlouqueceu mais tarde, seus quatros filhos morreram cedo, o que teve vida mais longa morreu quando tinha apenas 17 anos.
Cruz e Souza morreu em 19 de março de 1898 aos 37 anos na cidade mineira de Sítio, vítima de tuberculose.
Suas principais obras foram: Missal, Broquéis (1893); Evocações, Faróis, Últimos sonetos, Litania dos pobres, Canção dos pobres, Canção negra (autobiografia).
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