Beatles, a preto e branco
(Miguel Azevedo; Revista do Correio da Manhã)
Editado a 22 de Novembro de 1968, o álbum “The Beatles” acabou por ficar conhecido por “Álbum Branco” por não conter qualquer palavra impressa, salvo o nome do grupo.
Longe vão os tempos em que de capa e batina, corria as discotecas de Coimbra à procura dos discos da altura. “Entrava como estudante e saía com os discos escondidos debaixo da capa. Depois ia confessar-me ao padre, que me mandava logo devolve-los. Claro que eu escolhia os que me interessavam e só entregava os outros. Geralmente ficava com todos os que eram dos Beatles”.
Foi em 1964, num gira-discos portátil e debaixo de um sobreiro, em Coimbra, na altura em que andava a tirar Direito, que Luís Pinheiro de Almeida descobriu a paixão pelos Beatles, uma paixão que foi crescendo com os anos e que o levou a tornar-se um dos maiores coleccionadores em Portugal. Entre as raridades que hoje guarda religiosamente e que contribuíram para transformar a sua casa num verdadeiro santuário dos “fab four” encontra-se um vinil de 1968 do famoso “álbum Branco”, é um disco histórico.
A verdade é que quando se pergunta se efectivamente marcou o inicio do fim dos Beatles, Luís Pinheiro de Almeida torce o nariz e remata: “Eu acho que eles ainda não acabaram”.
Resumos Relacionados
- Nova EnciclopÉdia Barsa
- Beatles: O Final
- Os Beatles
- Www.whiplash.com.br
- Conheça O Mundo Dos Discos
|
|