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O preconceito em certas profissões
(kleber)

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Antes de exercer a profissão de coveiro, Antonio Leônidas Filho começou, há cinco anos, como ajudante geral no cemitério da Saudade, na vila Lavinia, em Mogi das Cruzes. Nesse cargo, limpava túmulos, arrumava os vasos de flores e cuidava para que não houvesse água parada, que pode propiciar a criação de focos da dengue.
            Antonio não precisou ter nenhum preparo ou curso para seguir a profissão. Aprendeu a fazer enterros e exumações por meio da observação do trabalho de outros funcionários. Para ele, o serviço não é difícil, consiste em “cavar buraco, retirar ossos e guardar em sacos”, explica.
            Por causa disso, ele foi convidado para exercer oficialmente a função de coveiro e como já estava acostumado, aceito.
            Antonio conta que no exercício da profissão, já passou por muitas situações desagradáveis com os parentes dos falecidos. “Família que dizem para não colocarmos as mãos em seus parentes na hora de fechar o caixão, ou caso de mães que pedem para serem enterrados juntos. Já aconteceu de parentes de falecidos nos esperarem fora do cemitério para bater na gente”, conta o coveiro. Mesmo com esses problemas, procuram sempre que possível prestar assistência às pessoas.
            Não há ajuda psicológica para esse tipo de profissional. Antonio está há cinco anos como coveiro e diz que até que hoje nunca sentiu necessidade de recorrer à ajuda psicológica.
            Seu horário de trabalho é das 8h às 18hs, ou seja, desde que o cemitério abre até a hora de fechar.
            Ele explica que o lado bom da profissão é ser contratado por meio de concurso público, e que garante estabilidade no emprego. O lado ruim, segundo Antonio, é preconceito, a discriminação. “ Difícil “é agüentar as pessoas tirando sarro” brinca e conclui com um apelo:” Quem tiver vontade de ser coveiro, pode vir pra á, pois estamos precisando e não é pra qualquer um, não”



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