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Folha de Sao Paolo
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  Neste inicio de século XXI, dois assuntos estão na boca de todo mundo: o aquecimento global, grave ameaça à nossa existência na Terra, e a revolução tecnológica, que muda radicalmente a economia, o trabalho, a cultura, nossos hábitos e a maneira como nos comunicamos.
            Como essas duas tendências essenciais de nossa era se relacionam? O avanço tecnológico utra-veloz contribui para o aquecimento da Terra ou pode ajudar a tornar a atividade humana mais sustentável? O que aconteceria se todo mundo tivesse um computador, celular, etc.?
            Segundo pesquisa da consultoria Gartner, o consumo e descarte de Pcs e celulares são responsáveis por 2% do total das emissões de gás carbônico.
            O impacto ambiental começa na produção, que usa quantidades enormes de água e matérias-primas, passa pelo consumo de energia e desemboca no lixo tecnológico. O descarte inapropriado contamina o solo e os lençóis freáticos com metais pesados e tóxicos, como chumbo.
            Por outro lado, a substituição do correio eletrônico veio facilitar o nosso caótico problema de transporte, e também diminui o gás carbônico lançado na atmosfera. A internet possibilita que muitas pessoas trabalhem em casa, evitando, assim, grandes viajens com o seu veículo.
            “A tecnologia é uma ferramenta poderosa para tornar nossa vida na Terra mais sustentável. Mas, se utilizada de forma irracional, pode nos levar ao desastre” (Enrique Monteiro, pesquisador em tecnologia eletrônica da Universidade de Cádiz, na Espanha).
            Em entrevista cedida para o jornal “O Estado de São Paulo, de 14/05/07”, o senhor Achim Steiner, diretor executivo do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), responsabiliza os fabricantes e governos, pois, não existem políticas publicas voltadas ao nosso lixo eletrônico. Paises desenvolvidos não o fazem pelo custo alto, conseqüentemente, os paises subdesenvolvidos não o fazem por falta de verba suficiente para o processo. Com o crescimento tecnológico, os produtos ultrapassados vão teoricamente para a reciclagem ou são doados a entidades filantrópicas. Na verdade, observamos uma outra visão deste lixo eletrônico, em sua maioria acaba depositado nos aterros sanitários, poluindo nossos lençóis freáticos com metais pesados e cancerígenos.
Com a preocupação do meio ambiente, o governo brasileiro desenvolveu um combustível a base de soja (biodisel), que polui menos a atmosfera, mas será que já temos uma política voltada ao aquecimento global ou a preocupação da escassez do petróleo?
Política pública voltada ao meio ambiente se refere também ao nosso lixo eletrônico? Onde o maior problema é justamente os aparelhos mais antigos que contêm substâncias extremamente tóxicas ao ser humano e ainda são jogadas em aterros sanitários? Então, a substituição de materiais seria ideal ao nosso lixo eletrônico. Em entrevista cedida ao jornal, a pesquisadora de química da USP Maria Lúcia Pereira da Silva diz: “O chumbo é tóxico e pode ser facilmente trocado por bismuto. Mas ao mesmo tempo, isso exige que se criem locais de extração de bismuto, que também danifica o meio ambiente.”.
Esta no Congresso Nacional um projeto “nacional de resíduos sólidos”, mas, ainda se encontra em tramite, ou melhor, parado, ou seja, uma seriedade nos trabalhos voltados a população que paga rigorosamente seus impostos. Na Europa, foram criadas regras para a retirada de substâncias tóxicas e para o lixo eletrônico, mas ainda falta muito para chegar ao ideal para uma vida futura melhor. Pelo menos tomaram algumas atitudes para ter um menor impacto ambiental no futuro.
O Greenpeace tem focado seu guia Verde dos Eletrônicos, será que não seria a hora de nossos governantes dar um salto para o bem estar do planeta? Nós merecemos isto, por outro lado, façamos o dever de casa depositando estes resíduos em lugares adequados para este material tão prejudicial a nossa saúde.
Durante uma palestra na China, em 19 de abril de 2007, Bill Gates – fundador e chairman da Microsoft Corporation – anuncia a meta e o olhar capitalista da corporação, para a ampliação de seus aplicativos. Hoje temos esta tecnologia para aproximadamente 1 bilhão de pessoas entre toda a população do globo, que já supera 6 bilhões. Imaginamos a visão do projeto inicial da empresa, de um computador em cada mesa e em cada casa, hoje esta realidade é de 1 bilhão, então tendo uma leva grande de computadores no mundo, não seria lógico abrirmos fóruns sobre o lixo eletrônico que o planeta vai adquirir com este aumento? Políticas publicas, sociais e tecnológicas para esta nova fase de nosso planeta seriam tão bem recebidas por nossa geração futura. Temos que analisar a exclusão digital mas com coerência ambiental.
 Estas e outras iniciativas – ou simplesmente como seres humanos - acreditamos que 6 bilhões de pessoas que convivem neste planeta merecem a oportunidade de realizar a sua opinião democrática em defesa das novas sociedades deste planeta



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