I – Juca Pirama
(Antonio Gonçalves Dias)
I – Juca Pirama, é um poema tipicamente indianista que, em tupi significa ´´o que tem que morrer.``
Compõe-se de 10 parte:
Na 1a. os índios Timbiras se preparam para sacrificar um prisioneiro. Há também a descrição da taba indígena.
Na 2a. continuam os preparativos para a morte do prisioneiro.
Na 3a. o chefe Timbira convida o prisioneiro para que conte os seus feitos.
Na 4a. o guerreiro prisioneiro começa a contar os seus feitos. Após narrar seus feitos o prisioneiro implora ao cacique que lhe poupe a vida, afim de que possa cuidar do pai, que é muito velho e cego.
Na 5a aparecem o prisioneiro e o cacique Timbira dialogando. O prisioneiro Tupi chora e o cacique ordena que o soltem, por considera-lo fraco perante a morte.
Na 6a. o filho conversa com o pai cego. Este, ao saber o que acontecera, obriga o filho a voltar ao acampamento inimigo.
Na 7a. o pai vai à taba dos Timbiras para entregar o filho, mas o cacique não aceita.
O velho pai fica furioso e, na 8a. lança uma maldição contra o filho.
Na 9a. o filho ao escutar a maldição do pai, fica fora de si e atira-se à luta com força incrível, derrotando todos os adversários que com eles se debateram. O cacique Timbira, ao ver tanta bravura, manda cessar a luta e seu pai chora emocionado.
A 10a. refere-se a um Timbira que presenciara todas aquelas cenas e que termina afirmando: ...Meninos eu vi!
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