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O que faz de alguém um violinista virtuoso...
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Predisposição musical, horas e horas executando massivamente peças de Brahms e Paganinni, professores formados na Jiuiliard School. Seria essa a fórmula para se tornar um mestre na música? Uma coisa é certa: a diferença de um concertista e os demais violinistas é de apenas alguns milímetros. Os violinos, ao contrário dos violões, não possuem trastes que indiquem onde cada nota está localizada. A posição do dedo sob a corda deve ser precisa, tanto como a sensibilidade para posicioná-lo corretamente. Apenas um milímetro é o suficiente para fazer uma nota soar desafinada, e é este o maior problema enfrentado pelos estudantes desse instrumento.
Só há um meio de corrigir esse problema: muito treino!
Conforme um estudo realizado na Alemanha por Thomas Elbert e Edward Taub, existe uma região do cérebro responsável pelo armazenamento e representação dos sentidos, onde essa representação muda de acordo com o grau de repetição de determinada atividade cerebral. Por exemplo, quanto maior a freqüência com que um aluno executa certa escala musical, maior a perfeição do alinhamento de seus dedos.
Christo Pantev, responsável pela difusão de diversos estudos sobre magnetoencefalografia, publicou um artigo onde apresentava a geração de correntes elétricas nas atividades cerebrais e o envolvimento destas por um campo magnético. Com pequenos sensores fixados na cabeça de um violinista, é possível visualizar os campos de maior atuação no cérebro.
A intensidade do campo magnético medido fornece uma indicação do número de células ativadas: quanto maior o campo magnético num certo ponto, mais células provavelmente o produziram.
O aluno que estuda violino freqüentemente estará, então, apto a executar peças com maior espontaneidade e clareza, já que a representação das notas em seu cérebro estará formada (devido a maior ativação das correntes elétricas) e a resposta dada pelo cérebro aos dedos será imediata e precisa.
Este princípio não vale apenas para violinistas, mas para músicos em geral. Estudar é imprescindível! Entretanto, faça-o com moderação!
"Os artistas que dizem estudar 8 horas por dia ou são mentirosos ou são uns asnos”. - Andrés Segóvia.



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