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O PERÍODO GREGO, ALEXANDRE O GRANDE
(Shwatz)

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A Pérsia nunca conseguiu subjugar os gregos, mas um herdeiro da cultura grega, Alexandre da Macedônia, finalmente pôs fim ao Império Persa.
            Alexandre não era simplesmente um déspota louco por poder. Pelo fato de ser um discípulo do filósofo Aristóteles, ele estava totalmente convencido de que a cultura grega era a única força que poderia unificar o mundo.
            Em 333 A.C., ele saiu da Macedônia e entrou na Ásia Menor, derrotando o exército persa lá estacionado. Em seguida, ele se dirigiu ao sul através da Síria e da Palestina, até chegar ao Egito.
            Tanto Tiro quanto Gaza ofereceram uma obstinada resistência, mas os atrasos não desanimaram Alexandre – eles simplesmente fortaleciam a sua determinação de vencer.
1. Um amigo dos Judeus
 
Não havia nenhuma necessidade para uma campanha contra os Judeus e, na verdade, as lendas fazem de Alexandre um amigo do povo judeu. Dizem que Jadua, o sumo-sacerdote, teria saído para encontrar-se com Alexandre, para contar-lhe sobre as profecias de Daniel, segundo a qual o exército grego seria vitorioso (veja Daniel 8).
Muito embora os historiadores não levem esta história a sério ela, no entanto, ilustra
de fato sentimentos amigáveis existentes entre os judeus e o conquistador macedônio.
            Alexandre permitiu que os judeus mantivessem as suas leis, concedendo-lhes uma isenção do tributo durante os Anos Sabáticos. Ao construir Alexandria no Egito (331 A.C.), ele incentivou os judeus a se estabelecerem lá e lhes deu privilégios comparáveis aos dos súditos gregos.
            2. Persas derrotados
           
Alexandre foi bem recebido no Egito como um libertador da opressão persa.
            Os seus exércitos vitoriosos voltaram pelo mesmo caminho através da Palestina e Síria e, aí então, dirigiram-se para o leste. As cidades de Babilônia (Iraque) e Pérsia (Irã) caíram diante de Alexandre e ele prosseguiu para o leste até chegar na região de Punjabe na Índia.
3. Legado de Cultura Grega
           
Muito embora ele fosse muito poderoso na batalha, foi uma cultura helenística, ao invés de um domínio macedônico, o legado que Alexandre deixou para o Oriente Médio.
            Ele resolveu fundar uma nova cidade em cada país do seu Império, que serviria como modelo para reordenação da vida do país como um todo, segundo os padrões gregos.
            Materialmente falando, isto significava a construção de ótimos edifícios públicos, um ginásio para jogos, um teatro ao ar livre e qualquer coisa que se aproximasse do estilo de vida de uma cidade-estado grega.
            Os indivíduos foram incentivados a assumirem nomes gregos, a adotarem as vestimentas gregas e a linguagem grega –em suma, a se tornarem helenizados.
            Os aspectos materiais do helenismo devem ter sido atraentes para grandes segmentos da população.
            Os negócios e o comércio trouxeram riquezas à nova classe mercantil.As bibliotecas e escolas eram bem recebidas pelos estudantes. Melhores moradias e melhor alimentação causaram uma elevação nos padrões de vida.
            Muitos em Israel, como em outras partes também, ficaram satisfeitos em aceitar esta fachada de cultura grega. Se a idolatria foi a pedra de tropeço para Israel no período anterior ao Exílio, o helenismo foi a grande tentação após o Exílio.
            Um escritor do terceiro século A.C. observou o seguinte: “Em épocas recentes, sob o domínio estrangeiro dos persas e, em seguida, dos macedônios, pelos quais o Império Persa foi derribado, o intercâmbio com outra raças  fez com que muitos costumes judeus tradicionais perdessem sua influência.”
            Muitos judeus adotaram nomes gregos, aceitaram uma escola de filosofia grega e tentaram combinar a sabedoria da Grécia à fé dos seus antepassados. Outros resistiram ao helenismo e se tornaram cada vez mais absortos no estudo da sua Lei.
            Aos trinta e três anos de idade, Alexandre morreu na Babilônia.
            Por vários anos, o futuro do Oriente Próximo esteve incerto, mas os generais foram bem-sucedidos na divisão do Império entre si, e a onda de helenismo aumentou.
            Ainda que os Ptolomeus do Egito e os Selêucidas da Síria tivessem lutado entre si para obterem terras e poder, eles estavam em completo acordo com relação a sua missão social e cultural.
            O historiador W.W. Tarn diz que Alexandre “transformou o mundo de tal maneira que nada depois dele poderia ser como era antes”.



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