Reabilitação NEUROPSICOLÓGICA DO ADULTO
(Desconhecido)
O empego da AVALIAÇÃO E DA REABILITAÇÃO neuropsicológicas no adulto é indicada nas alterações cognitivo-comportamentais associadas a patologias neurológicas ou que causem distúrbios neurológicos, como traumatismos craniencefálicos, acidentes vasculares encefálicos, tumores, epilepsias, dentre outros.
Falemos das afecções que podem gerar distúrbios na cognição:
TRAUMATISMO CRANIENCEFÁLICO- pode causar lesões decorrentes do impacto físico, de mecanismos inerciais de aceleração e desaceleração, ou ainda lesões devidas aos prejuízos secundários, ou seja, complicações decorrentes de evolução do quadro na fase aguda. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO- pode ser tanto decorrente de hemorragia, como de isquemia nos vasos sangüíneos cerebrais. Ambas as ocorrências impedem que áreas do cérebro sejam irrigadas, que recebam nutrientes. ANOXIA- ausência da oxigenação cerebral. É mais comum em casos de envenenamento por monóxido de carbono e quando o indivíduo sofre parada cardíaca. TUMORES- podem afetar o cérebro principalmente pelo aumento de pressão intracraniana e pela destruição de tecido neuronal, pela invasão das células neoplásicas, além de induzir crises epilépticas.
PARA O INÍCIO DE UM TRABALHO DE REABILITAÇÃO, É FEITA UMA AVALIAÇÃO DOS PREJUÍZOS E DAS HABILIDADES REMANESCENTES, para se programar o tratamento.
Instrumentos padronizados específicos utilizados em Neuropsicologia, devem ser empregados, principalmente para que seja feita uma varredura das FUNÇÕES COGNITIVAS, pois tratam-se de testes que avaliam cada função da forma mais isolada possível, na tentativa de discriminar entre ASPECTOS PRESERVADOS E DEFICIÊNCIAS.
Como não é possível devolver o indivíduo à sua condição antes da patologia, A REABILITAÇÃO TRABALHA COM A ADAPTAÇÃO DO PACIENTE AO MELHOR NÍVEL POSSÍVEL NOS ÂMBITOS SOCIAL, FÍSICO E PSICOLÓGICO.
TÉCNICAS EM REABILITAÇÃO:
TREINO COGNITIVO: consiste em uma tentativa de treinar a função comprometida.
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS: esta técnica não tem por objetivo restaurar a função deficiente, mas permitir que o paciente realize atividades que dependam das funções afetadas, ou seja, ENCONTRAR UM AUXÍLIO OU UMA NOVA FORMA DE DESEMPENHAR UMA ATIVIDADE.
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