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Crescimento e Composição Corporal de Crianças Com Diabetes Tipo 1
(Paulino et al)

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O DIABETES MELLITUS TIPO 1 (DM1) é uma das mais importantes doenças endócrino-metabólicas na faixa etária pediátrica. Estima-se que no Brasil haja mais de 8 milhões de pacientes diabéticos, sendo 10% desses casos DM1.
Dados epidemiológicos mostram que a incidência da doença está apresentando aumento mundial, justificando o consenso de que nas primeiras décadas do século XXI o número de pacientes duplicará.
O diabetes mellitus tem se constituído num grande desafio a tantos quantos têm lidado com a doença.
Vários autores têm procurado elucidar a possível correlação da evolução da altura com sexo, idade de início do diabetes, tempo de doença, dose de insulina e controle metabólico. Os resultados destes estudos têm sido conflitantes, porém parece haver maior consenso quanto à redução de altura após o diagnóstico.
Na faixa etária pediátrica, o crescimento é um bom indicador de saúde e, conseqüentemente, alcançar velocidade de crescimento normal é um dos objetivos dos médicos que tratam de crianças diabéticas.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a composição corporal de um grupo de crianças diabéticas(Tipo I) pré-púberes, em relação à idade de início e tempo da doença, sexo, dose de insulina e hemoglobina glicada média, foram acompanhadas no ambulatório de Diabetes Pediatria do Hospital das Clínicas da UNICAMP, onde foram incluídas no estudo 59 crianças diabéticas tipo 1 (30 M; 29 F),  entre 1,2 e 11,5 anos, e 67 controles (36 M; 31 F), entre 1,2 e 11,7 anos. Peso, altura, IMC, perímetro braquial, pregas cutâneas e áreas de massa gorda e muscular braquial foram avaliados e transformados em escore z, classificadas de acordo com os critérios da ADA (American Diabetes Association), em acompanhamento regular no ambulatório de Diabetes Pediatria do HC–UNICAMP, e 67 controles saudáveis (36 M; 31 F), sendo 28 irmãos dos próprios pacientes, similares em idade, sexo e etnia, que foram convidados a participar da pesquisa.
 
De todas as crianças incluídas no estudo foram excluídas aquelas que tivessem qualquer afecção que pudesse afetar seu crescimento (doença celíaca, doença tireoidiana não controlada, déficit de hormônio do crescimento, alterações cromossômicas ou outras doenças crônicas).

Nos resultados obtidos verificou-se que entre os diabéticos a média de escore z de altura foi -0,13 (± 0,97), enquanto no grupo controle foi de 0,28 (± 0,86) (p= 0,013). A diferença entre os escores de altura inicial e atual mostrou perda estatural (p< 0,001) e a análise multivariada demonstrou associação com tempo de doença. Também observou se diferença na área de gordura braquial (p< 0,001). As médias de escore z de peso, IMC, soma de 3 dobras e área muscular braquial não diferiram entre os grupos.
Concluí-se que as crianças diabéticas apresentaram perda de estatura durante o período de acompanhamento e eram significativamente mais baixas que os controles, embora suas alturas ainda estivessem dentro dos padrões de normalidade. Também mostraram área de gordura braquial aumentada em relação aos controles.



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