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As MULHERES NA POLÍTICA
(Sérgio Faria e José Manuel Viegas.)

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  AS MULHERES NA POLÍTICA
Por SOUSAFARIAS 
 
A mulher, que tem realizado ao longo dos tempos tarefas diversas com competência, nalgumas mais que o homem, levou o seu tempo a chegar à política  mas já aí está. E quase diria, que   chegou, viu e venceu. Mas trabalhou para isso..
No nosso País, temos  exemplos de grandes mulheres com capacidades enormes para o desempenho da actividade política, oradoras por excelência, o mesmo acontecendo no plano mundial.
As possibilidades de participação da mulher nos centros e órgãos de decisão política, tem vindo a ganhar cada vez mais força, particularmente nas duas últimas décadas e tem sido objecto de recomendações de diversas organizações internacionais, como a ONU, por exemplo, no sentido de se promover  a igualdade de homens e mulheres em todos esses órgãos.
A menor representação das mulheres na política, tem equivalência no problema do acesso difícil das mulheres às diversas esferas da vida  económica, social e cultural, onde há e tem havido, grandes obstáculos e resistências colocadas no processo de admissão.
Vejamos que, só em 1911, em Portugal, foi nomeada a primeira mulher  professora universitária, uma dádiva da 1ª Republica, quando a Universidade já tinha 600 anos de existência. 
A igualdade nas possibilidades de acesso, aos mais variados lugares da política,  está longe de estar resolvido, mesmo nos países mais  desenvolvidos, apesar de ter havido evolução ao longo dos tempos. Todavia, devemos referir, que os entraves de conquistar a igualdade de oportunidades, foi inicialmente de ordem jurídico- político.
A mulher, tornou-se candidata a  um lugar na política, quando conquistou a entrada no mundo do trabalho. Isso aconteceu, mais concretamente, na altura da primeira guerra mundial, quando os homens foram levados para a frente das linhas de combate e deixaram os postos de trabalho, públicos e privados, disponíveis e elas avançaram e tiveram um bom desempenho.
Em Portugal a entrada da mulher no mundo do trabalho quase que triplicou entre 1960 e1990, o que revela, entre outras coisas, que no início da década  de 90, mais de um terço das mulheres portuguesas, deixou de ser vista como dona de casa ou mãe. Apesar disso a função maternidade não foi desvalorizada, tornando-se uma função cumulativa.    
Mas,  a participação  feminina nos órgãos de poder político tem muito a ver  com  a abertura dessa possibilidade pelos partidos políticos. A filiação partidária deixou de ser exclusividade do sexo masculino, abrindo as portas às mulheres  e elas entraram e pela porta grande.
Poderemos dizer, genericamente,  que, em Portuga, todos os partidos com representação parlamentar, não colocam qualquer entrave formal à participação política feminina, não exigindo, necessariamente, um total envolvimento intervencionista, até porque existe ainda hoje, uma diferença favorável à presença do homem, a quem, normalmente, é reservado o papel da intervenção.
Os lugares das mulheres na política não estão ainda totalmente preenchidos, quer dizer, ainda há espaço para elas, havendo, todavia, dificuldades de recrutamento na província, já que nos grandes centros as mulheres estão aí nas Universidades a ensinar  com grande competência e saber e são candidatas a um lugar na área política, também.    
Apesar de muito sacrificada, a mulher sempre foi uma vencedora.
Respeitemo-las por todos os motivos, política incluída.   
 



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