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As BOAS MULHERES DA CHINA
(Xinram)

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A Chinesa Xinram, jornalista, trabalha em um programa de rádio voltado para mulheres, em um tempo curto e um horário de pouquíssima audiência. Recebe cartas de ouvintes de todas as classes sociais e culturais que contém desde comentários e elogios, pedidos de conselhos ou até de socorro nas entrelinhas...
Apesar do  rigor do regime daquele País, que mantém tudo e todos sob vigilância permanente, principalmente a mídia, a audiência do programa cresce a cada dia. As histórias são as mais variadas e cada uma delas tem um forte apelo emocional. Xinram não dá conselhos, apenas, com muita diplomacia e cautela, tenta orientar essas mulheres sobre seus direitos e dar algum apoio emocional. Algumas mandam presentes, outras escrevem contando a mudança que houve em suas vidas desde que conheceram o programa, outras pedem ajuda para decidirem suas vidas, perguntando até “se devem se casar” ou “ter filho”, outras se tornam suas adoradoras e há até quem se apaixone por ela... Recebe também críticas e até quem a responsabilize por situações na sua vida ou de suas filhas!
Logo, diante da grande audiência a estação de rádio decide aumentar o tempo de duração do programa.
Xinram se envolve tanto com as questões dessas mulheres que, por sua conta e risco, busca marcar entrevistas com algumas delas, para melhor conhecer suas experiências, citá-las como exemplo e assim ajudar um maior número de pessoas. Logo a jornalista tem a idéia de entrevistar suas ouvintes por telefone, durante o programa. Mesmo sem muita esperança de conseguir convencê-los, leva a sugestão aos seus diretores. Para sua surpresa dias depois recebe a aprovação. Obviamente a identidade das entrevistadas é mantida em sigilo. Assim, protegidas pelo anonimato sentem-se mais seguras para contar suas experiências, suas dores, seus dramas.... e que dramas! É inimaginável o tratamento que as mulheres chinesas recebem por parte da sociedade, das autoridades, de suas famílias (antes dos pais, depois dos maridos) e até de seus filhos! Sabemos que o machismo não traz nenhum benefício para uma sociedade, mas estamos longe de imaginar o quanto é exacerbado e trágico esse comportamento naquele País. Xinram continua seu trabalho tentando conquistar espaço e respeito às vitimas desse comportamento e com o passar do tempo se torna conhecida, reconhecida e respeitada por autoridades e por toda a sociedade. Na busca por histórias e relatos de experiências ela passa a viajar pelo país e conhece mulheres de todos os níveis social e intelectual: meninas, jovens, senhoras, universitárias, mães e donas de casa, trabalhadoras do campo e da cidade, enfim... e o resultado disso é um livro, com relatos fortes, emocionantes, histórias envolventes e marcantes.
Por causa da repressão vivida na China a jornalista só consegue escrever o livro depois de mudar de País. O livro, além de histórias pessoais, nos traz muito sobre a geografia, sobre a história, cultura, hábitos e costumes do povo da China.
Um livro que prende a atenção do início ao fim!



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