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Serviço social identidade e alienação
(Maria Lucia Martinelli)

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Serviço Social: rompendo com a alienação
Diante da Grande Depressão que se arrastava pela Europa espalhou seus efeitos por todos os países com uma grande intensidade. Isto fez com que os fluxos de migração aumentassem significamente para os Estados Unidos.
O capitalismo por sua vez se consolidava com a indústria ferroviária. Com isso os EUA se tornaram muito atrativo na região das indústrias para os trabalhadores que buscavam melhores condições de vida.
Contudo a sociedade capitalista estava à beira de um distúrbio, pois a economia estava deteriorada e os índices de desemprego e a pobreza estava cada vez maiores.
Os donos de industrias da Europa e dos EUA fizeram políticas particulares para vigiar os trabalhadores e seus sindicatos. Com essa situação se deu um clima de tensão que envolvia as relações sociais.
“Permitida por essas circunstancias históricas, a classe dominante, como era usual, foi socorrer com aqueles agentes que criara para cuidar do enfrentamento da  ‘questão social’. A essa altura , no curso da quarta década do século, o mundo já se preparava para uma segunda Guerra Mundial”. (pág.95).
 
Relatos de Martinelli falam que as praticas de assistencialismo existiram desde a “antiguidade” cerca de 3000 anos antes de Cristo na região do Egito, Grécia, entre outras.
Também relata questões da “vida espiritual” nas escrituras da Bíblia. “Além de ter o temário de vários Concílios, foi objeto de preocupação de muitos teólogos” (pág: 97) dos quais se destacam: São Paulo, São Domingos, Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Francisco, São Bernardo e São Bento.
No inicio do século do século XVI Martin Lutero faz criticas a Igreja Católica e lança 95 teses contra as indulgências praticadas pela Igreja. Criando uma nova região o Protestantismo. Sendo que nessas teses fazia acusações de sacerdotes dentre eles o Papa Leão X que era considerado herege para Lutero. Isto ficou conhecido como Reforma Luterana.
No século XVII São Vicente de Paula na França tenta restabelecer as bases cristãs da assistência (ajuda/caridade). Suas idéias atraíram muitos seguidores. E estas foram mais aceitas no cenário da Revolução Francesa.
A tarefa assumida pela Sociedade de Organização da Caridade era racionalizar a assistência e organiza-la em bases cientificas. A assistência tinha como função econômica, social ideológica e de controle. A econômica expandia-se pelo capital, a social ideológica tentava reprimir a organização dos trabalhadores para evitar conflitos e a de controle para controlar a pobreza e a miséria.
“A condição de classe de trabalho do trabalhador atravessava, portanto, não somente sua vida, mas também a própria morte. O signo da desigualdade, sempre presente, da mesma forma que marcava sua vida, insidiosamente engendrava a sua morte, sob o olhar cúmplice das autoridades e da classe dominante”. (pág.: 101, 102).
 
Em 1888,Nova York lança o primeiro curso destinado ao aprendizado da ação social. A criação da primeira escola foi sem duvida muito importante para o ensino do Serviço Social e bom também para a profissionalização e institucionalização. Pois “a ação realizada a partir de ensinamentos científicos e procedimentos técnicos era crescentemente pelo Estado burguês”. (pág. 107) Pois havia uma necessidade de uma burocracia aparamentada instucionalizada de profissionais com conhecimentos sociais.
 Florence Nightingale foi a “pioneira do Trabalho Social” e fez com que Mary Richmond atribuísse uma importância as praticas individuais da assistência, e da forma de investigação de inquérito domiciliar toda vez em que se fossem fazer visitas.
Em Nova Iorque no inicio do século XX os assistentes sociais trabalhavam com equipes de saúde no tratamento e medidas de prevenção de tuberculose entre outras doenças. Nova      Iorque e Boston eram sedes da Sociedade de Organização da Caridade, pois foram as primeiras cidades a contar com recursos auxiliares nos processos educacionais em 1908.
Os processos de institucionalização estava em fase de crescimento ampliando nas instituições publicas quanto nas particulares.
Em 1916 se deu em Nova Iorque a primeira Conferência Nacional de Trabalhadores Sociais, com um número de participantes expressivos.
A questão social era vista de forma a ser diminuída tais como manifestações de problemas individuais, passiveis de manipulação da prática social.
Com isso a classe do proletariado não se legitimava tipos de pratica. Não demandava e se apoiava em uma lógica de justificação com preceitos religiosos.
Nos EUA após 1920 a Associação dos Trabalhadores Sociais ganhava cada vez mais força, na Europa o esforço era para garantir uma hegemonia dos pensamentos católicos e dos grupos de profissionais que adotavam referenciais para as suas ações.
Depois da 2° Guerra Mundial o serviço social já se fazia presente em quase todos os países americanos, europeus e até nos países latino-americanos e eram exercidos tanto em entidades particulares quanto para publicas.



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