Flores Perenes
(Willian Lloyd)
Há flores anuais e flores perenes. As anuais duram apenas uma temporada; as outras sempre. Há também amores efêmeros e amores imortais.
Mas não há de se inferir que o amor seja débil, insincero, impuro e improvável porque é efêmero.
Nossas flores anuais podem ser as mais formosas, fragrantes e esquisitas. E um amor episódico e efêmero pode constituir o acontecimento mais feliz e memorável de toda nossa vida. Que louca seria a lei que decretasse perenidade para as flores anuais. E não menos desatinada é a lei que, pelo fato de o homem e a mulher confundirem o perene com o efêmero, os obriga a permanecerem unidos para toda a vida, a fim de fazer eterno o amor; conservando assim toda sua efêmera beleza em um largo e tedioso fastio.
O matrimonio nada mais é do que a sociedade amorosa de um homem e uma mulher. Apenas isto. Não tem relação forçada com os filhos, nem com o lar, não participa das atividades domesticas e nem com o lar; nem se obriga a convivência na mesma casa. Podem haver casados muito bem ajeitados vivendo em pavimentos separados.
Sendo a sinceridade o ideal do matrimonio, reconhecerão os amantes que, em vez da obrigada permanecia. Basta que um peça ao outro a sinceridade do momento.
Sabendo que o amor sincero é o que constitui matrimonio, a falta desse amor, por parte de alguns dos cônjuges, é que promoverá automaticamente o divorcio.
Resumos Relacionados
- Para Casar-se Em 2008
- Feliz Dia Dos Namorados.
- Em Meu Jardim...existe Um Grande Amor...
- As Flores E A Coqui
- Os Funerais Do Amor
|
|