O Espirito e o Tempo
(J.Herculano Pires)
O Espiritismo prova a imortalidade da alma, a sobrevivência do homem, além do túmulo. Essa prova nos é dada por várias maneiras: pelas comunicações mediúnicas, pelas manifestações espontâneas dos Espíritos, pelas experiências de materialização, pela investigação da própria sensibilidade humana e pelas pesquisas hipnóticas na memória profunda, de acordo com as famosas experiências de Albert De Rochas.
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O Espiritismo não se limita, portanto, a afirmar que o homem sobrevive à morte. Ele vai mais longe, provando esse fato.
Mas provas do Espiritismo, – dizem alguns contraditores da doutrina –, não foram aceitas universalmente, permanecendo como provas apenas entre os seus adeptos. Seria isto verdade? Não! Podemos contestar essa afirmação com absoluta firmeza.
As provas do Espiritismo são provas de valor universal e até hoje contestadas, jamais destruídas. Quem já conseguiu negar a possibilidade dos fenômenos de materialização, de voz direta, de incorporação, de tiptologia, destruindo as provas científicas resultantes das experiências de Crookes, de Richet, de Notzing, de Lodge e de tantos outros?
De vez em quando, as livrarias publicam um livro ou os jornais inserem artigos e entrevistas de personalidades ilustres, negando o valor daquelas provas. Logo a seguir, porém, surgem as contestações enérgicas, as réplicas entusiastas. E a verdade é que ninguém pode pretender aniquilar experiências através de argumentos, pois todos sabemos que contra fatos não há argumento.
Ora, o que o Espiritismo apresenta são fatos, poderosos fatos, inegáveis fatos, cientificamente verificados, e o que é mais importante – verificados por cientistas que não eram espíritas.
Só há uma maneira de se destruir o valor desses fatos: demonstrar, através de novas pesquisas e experiências, tão rigorosas quando aquelas, e realizadas por homens da mesma capacidade científica, que Crookes, Richet, Lodge e os demais se enganaram.
Os fatos, porém, são terrivelmente teimosos. Resistem a todos os argumentos, a todas as razões dos homens.
São como as rochas e as ondas, cuja existência só podemos negar à distância.
São como a evolução da terra em redor do sol que, mesmo com o sacrifício de Galileu, não deixou de existir, tento de ser constatada mais tarde, por aqueles mesmos que combatiam o sábio.
E a verdade é que, quando um cientista se propõe, não a argumentar contras as provas espíritas da sobrevivência, mas a destruí-las, e se lança à tarefa com honestidade, acaba por comprová-las e se torna espírita.
Aí estão, mesmo agora, alguns exemplos nesse sentido.
O prof. Joseph B. Rhine, da Duke University, Carolina do Sul, Estados Unidos, entendeu que as experiências de Richet não eram suficientes, e criou novos métodos de pesquisa, na base de uma doutrina nova, a Parapsicologia.
Os seus trabalhos, entretanto, acabaram por convencê-lo da realidade espiritual. Na Universidade de Oxford há outro grande exemplo: o prof. Harry Price, cujos estudos a respeito da fenomenologia espírita têm tido intensa repercussão internacional. Na Universidade de Upsala, na Suécia, há o exemplo do prof. Bjorkhem, que ainda há pouco publicou o resultado de trinta mil experiências realizadas entre estudantes universitários suecos.
As provas espíritas são postas em dúvida, em geral, por pessoas que não se preocupam com o assunto, que não se enfronharam nos problemas por elas levantados; ou, então, por pessoas que têm interesse, não raro profissional ou sectário, ou ambos, em negá-las; ou, ainda, por pessoas demasiado afoitas, que tiram conclusões precipitadas de algumas experiências mal feitas. Jamais, em parte alguma, houve um grande cientista, realmente capaz e responsável, que contestasse as provas espíritas da sobrevivência e as destruísse com experiências válidas.
Pelo contrário, o que tem havido, por toda parte e incessantemente, são comprovações da sobrevivência humana provada pelo Espiritismo.
Quem quiser, portanto, falar de Espiritismo, deve ter o cuidado de examinar bem o assunto, sem espírito preconcebido e sem atitudes sectárias, sob pena de cometer os ridículos de Dom Quixote, que se lançava contra os moinhos de vento, pensando atacar gigantes imaginários, e tinha de sofrer o duro impacto da realidade.
Temos também; Dr Ian Stevenson, um psiquiatra acadêmico, conduziu o estudo sobre a reencarnação nos Estados Unidos até a sua morte, em 2007. Stevenson fundou a Divisão de Estudos da Personalidade no Departamento de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais da Universidade da Virgínia.
Stevenson, que freqüentemente chamava a reencarnação de "sobrevivência da personalidade após a morte", viu a existência de vidas passadas como uma provável explicação para as diferenças na condição humana [fonte: New York Times].
Portanto, negar aquilo que se desconhece, é insânia incompatível com os dias atuais..
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