Avaliação de Desempenho na Empresa Um Programa Sem Medos
(Ana Maria Leandro)
Sinopse
Já dizia Sanders, Tim (O Amor é a Melhor Estratégia - Editora Sextante / GMT Editores LTDA – Rio de Janeiro – RJ/1981): nas Avaliações de Desempenho, aqueles que fazem os outros se sentirem bem consigo mesmo – e que também são bons naquilo que fazem – têm mais chance de sucesso.
A proposta que Leandro, Ana Maria apresenta em sua obra “Avaliação de Desempenho na Empresa – Um programa Sem Medos foi criada a partir de uma experiência da autora na Gerência de Recursos Humanos, no segmento industrial. O programa estabelece uma preparação prévia dos colaboradores, que participam ativamente inclusive do processo de construção dos dados.
Através de dinâmicas interativas elimina-se inicialmente o natural medo humano da avaliação e procura-se estimular a percepção, de que a avaliação é um processo de ajuda principalmente ao próprio trabalhador, para se conhecer e se situar melhor em seu desempenho.
E ousa ir mais longe: estabelece inclusive a possibilidade de haver mesmo remanejamentos de tarefas ou funções, com a finalidade de atender melhor aos perfis individuais.
Quando aplicado, o programa foi desenvolvido em empresa de médio porte, ao todo cento e vinte empregados dos diversos níveis hierárquicos e surpreendeu pelo novo clima gerado a partir desta experiência. Longe de se sentirem acuados, os empregados colaboraram ativamente com o programa e apresentaram grande elevação na produtividade e na qualidade de seus serviços, conforme gráficos que ao final da proposta são apresentados.
A própria filosofia do trabalho em RH precisa ser despida de atitudes de arrogância, exibicionismo técnico, ou auto-suficiência. Sobre a matéria da avaliação já existe um preconceito cultural, de que ela parte de quem sabe mais, para quem sabe menos, situação estabelecida pelo sistema Ensino X Aprendizagem.
Ocorre que até mesmo nos sistemas escolares, já se sabe que esta é uma versão superada e que o aprendiz precisa ser construtor e não mero receptor da aprendizagem.
O ser humano foi criado para ser construtor de sua auto-realização. Quando se sente excluído do próprio processo de evolução, como se somente forças externas pudessem decidir sobre o que é melhor para ele mesmo, corre-se o risco de que tome uma das duas direções: ou se acomoda, como um ser incapaz de buscar independência; ou aparentemente aceita-a, mas talvez até sem ter consciência disto, conduz ao fracasso o processo.
Ambas as alternativas são destruidoras, para o ser humano e para a organização. Lembrando-se que não existe organização sem pessoas, melhor que estas partes se ajustem e busquem em estreita cooperação o sucesso de ambas.
Assim nos sistemas empresariais, a Avaliação de Desempenho tem de ser construída junto com o colaborador, a fim de que ele se identifique não como avaliado, mas como pessoa em busca de sua melhor auto-performance.
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