Enterococos resistentes a vancomicina
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Infectologia – Enterococos resistentes a vancomicina
Os enterococos antigamente classificados como streptococos, eram considerados pouco patogênicos, sendo raramente isolados e conhecidos como componentes da flora normal do intestino e agentes ocasionais de infecções urinárias. Recentemente porém, tem sido isolados com maior freqüência em infecções sistêmicas sérias, sobretudo em pacientes imuno – comprometidos. Em algumas instituições são os principais responsáveis por pneumonias, infecções do trato urinário pós cateterismo vesical, infecções incisivas, vasculares a até septicemias. O microorganismo já possui resistência natural a alguns antibióticos como as cefalosporinas, mas o problema é a recentemente adquirida resistência aos glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina). No Brasil o 1° caso foi em 1996 no HC de Curitiba, desde então, vários casos foram relatados. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que o paciente é colonizado e transmite a bactéria durante o período variável, antes de apresentar quadro clínico. Recomenda-se o uso da vancomicina de forma criteriosa. Os laboratórios devem testar rotineiramente a vancomicina para todos os enterococos isolados no sangue e outros locais estéreis, exceto urina. Os infectados devem ser isolados e os materiais como luvas, após o uso descartados. Como sempre, a lavagem das mãos é fundamental.
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