Homem na Escuridão
(Paul Auster)
Um homem de sessenta e tal anos de idade, com limitações de mobilidade causadas por um acidente de viação, passa as suas noites insomnes a escrever, com o seu pensamento, uma história alternativa à real história recente do seu país.
Outro homem, bastante mais jovem, acorda num local insólito que não reconhece, numa terra de cujo nome nunca ouviu falar, ainda que saiba que está no seu país. De entre todas as pessoas que encontra, ou por quem é encontrado, só conhece uma, mas não entende aquilo em que ela se transformou.
Estas pessoas conhecem a razão por que ele está ali, e não estão dispostas a permitir que ele se furte a cumprir a missão que lhe foi irrevogavelmente destinada: salvar o seu país do colapso total às mãos de uma guerra civil que ele nem sabia que estava a acontecer.
A história que o homem mais velho escreve trata de dois mundos paralelos, de duas realidades alternativas. Nesta história um homem jovem é transportado da sua realidade para uma outra sem ser consultado nem avisado, e é-lhe atribuída a missão imperiosa e indeclinável de acabar com a fonte da guerra que grassa no mundo aonde chegou. E a guerra existe porque alguém a está a escrever. A solução é, portanto, acabar com a vida do escritor, ou, pelo menos, convencê-lo a para de escrever.
Estados Unidos da América. As Torres Gémeas continuam lá e certamente Saddam também. Mas há guerra na América, aqui há guerra no território da América.
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