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Desemprego – A Hora do Pesadelo
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)

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Desemprego – A Hora do Pesadelo
A incerteza econômica não é novidade. Em muitos países sempre houve períodos de relativa prosperidade, seguidos de recessões. As reviravoltas econômicas ocorridas em diversas ocasiões em todo o mundo, mesmo antes da Guerra do Golfo, mostraram a fragilidade da economia. As empresas então viram-se obrigadas a reduzirem os custos ao mínimo, o que geralmente resulta em extensivas demissões. Mesmo em países ricos e industrializados ainda no início da década de 1990, 25 milhões de pessoas estavam desempregadas. Muitos empregos foram  perdidos nos últimos anos, causando aos demitidos um futuro de incertezas, causando um duplo impacto, financeiro e emocional. No início da década de 1990, logo após a Guerra do Golfo, era evidente que haveria problemas na economia, especialmente considerando a enorme dívida que assola muitos países.
“Dobra o tempo de procura por emprego”
Essa era a manchete de um importante jornal local de S. Paulo no ano de 1997.
Números assustadores referentes ao ano de 1997/98 em S. Paulo: 39 semanas era o tempo médio para conseguir um novo emprego.
1,72 Milhão de pessoas estavam desempregadas, o suficiente para lotar 46 estádios do Pacaembu. Os dados eram do DIEESE, portanto, conservadores. De 1996 a 1999 o aumento foi de 100% no tempo para se achar emprego em SP. Tal problema social gerou desequilíbrios provocadores de sintomas de alcoolismo e depressão pela impossibilidade de retorno ao mercado de trabalho. Políticas sociais de treinamento não estão funcionando e os grupos de baixa escolaridade são os mais vulneráveis, o que vem propagando a criminalidade. No grupo dos “desalentados”, os que nem procuram emprego mais, a média de tempo é bem maior, no mínimo 1 ano. As estatísticas apontam ainda para 1 perfil de envolvidos em crimes recentes: jovens de baixa escolaridade.
França adotou a jornada de trabalho de 35 horas
A lei foi aprovada pelo governo socialista em 13 de junho de 1998, com o objetivo de favorecer a criação de 500 mil novos empregos, reduzindo o tempo e os salários. A aplicação da lei foi gradual, mas a partir de 1° de janeiro de 2000 a redução passou a ser obrigatória para todas as empresas com mais de 20 funcionários. As demais tiveram até o ano de 2002 para adotar a medida. O governo passou a dar incentivos fiscais por ano as empresas sob a condição de aumentarem o número de empregados em 6% ou a manutenção do efetivo por 2 anos.



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