Os 50 Melhores de Crime e Mistério, n°2: George Simenon
(Barry Forshaw; The New York Times)
Os 50 Melhores de Crime e Mistério, n°2: George Simenon
O cavalo de Tróia da ficção criminal estrangeira.
Por Barry Forshaw
George Simenon gerou um merecedor furor da mais das mais fofoquerias das políticas com sua autobiografia lançada em 1971, onde ele menciona haver feito sexo com mais de 20.000 mulheres. Essa declaração soco no queixo era refutada com ceticismo: como ele tinha escrito tantos livros se passava tanto tempo na cama?
Os admiradores de Simenon foram espantados pelo o que eles viam como ostentação – mas (ainda bem) isso não é necessário gostar do escritor para admirar seu trabalho. Na época de sua morte em 1989, Simenon era o escritor de Mistério e Crime mais admirado que não escrevia em inglês, e seu investigador francês, Maigret, chegou a tornar-se uma instituição. Simenon tinha criado um legado literário tão substancial quanto as mais “sérias” figuras da literatura francesa – e o autor agora parece como um Cavalo de Troia para o crescimento do interesse na literatura internacional de Crime e Mistério no século XIX. Sua mais clássica criação é, obviamente, o inspetor de polícia fumador de cachimbo, Jules Maigret.
Todos os elementos que faz o personagem tão amado eram cuidadosamente polidos pelo autor: Comissário de polícia de Paris, na delegacia de Quai dês Orfevres, Maigret é singularmente uma humana figura mais humana que proibitiva, analisando rastros como Sherlock Holmes, e seu modelo de solucionar crimes é mais obstinado e diligente que teatral dos outros detetives da literatura.
O protagonista de Simenon é mais apurado falando da observação da natureza humana que usa de técnicas psicológicas em seus encontros (sobre o culpado e o inocente) – sem imediatamente condenar moralmente. Simenos tinha Maiget trabalhando nos espaço da prostituição, mas sem a desaprovação tagarela que era visão estabelecida da prostituição (Madame de Gaulle buscou ter todos os Bordeis de Paris fechados).
Maigret, com sua eterna simpatia pela vitima, vê essa mulheres sem o jugalmento comum e continua simpático, até em face da desconfiança e antipatia das garotas. Os livros de Simenon onde Maigret não aparece estão entre as mais dominantes no gênero (notavelmente The Stain on The Snow, uma incomparável analise de uma jovem mente criminosa); na opinião de André Gide, Simenon é “o grande novelista francês de todos os tempos”, pode ser hiperbólico, mas como uma cortante pintura da sociedade francesa, os livros de Simenon forjam uma análise fascinante.
Indicação de Leitura: The Stain on The Snow (1953):
Resumo
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