Cronologia do Automóvel
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Cronologia do Automóvel
Em Paris, o primeiro automóvel surgiu em 1884 com a dupla Delamare e Malandin. Tratava-se de um veículo de 4 rodas, com motor de combustão movido á gás de iluminação. Em sua primeira demonstração para o público, partiu-se ao meio. No mesmo ano, Carl Benz montou um triciclo movido á gasolina. Os primeiros triciclos foram vendidos 3 anos depois. A seguir, o invento foi aperfeiçoado com motor colocado á frente.
· 1901 - Surgiu o primeiro carro com capô, foi o primeiro Mercedes, que serviu de modelo para outras linhas.
· 1906 - A Inglaterra entrou para o mercado com o lançamento do Silver Ghost, pelos sócios Charles Rolls e Henry Royce. Dois anos depois, nos EUA, o engenheiro elétrico Henry Ford, fabricante desde 1896, apresentou o modelo T, que teve 15 milhões de unidades vendidas em 19 anos de fabricação.
· 1909 – Surgiram as estradas com pistas nos EUA; em 1941, o primeiro semáforo foi instalado em Detroit, apenas 1 ano depois de Henry Ford baratear o custo dos seus veículos criando as linhas de montagem. Em 1919, a Ford instalou a sua primeira montadora no Brasil, trazendo as peças do exterior. Até então, o mercado brasileiro só existia para os carros importados.
· 1926 – Daimler e Benz uniram suas fábricas, que depois viraria Mercedes Benz. Em 1936, a Fiat lançou o seu primeiro carro popular, chamado Topolino, mais barato e econômico. Em 1938, o Volkswagen (carro do povo em alemão), começou a ser produzido em larga escala. O projeto iniciado em 1934 por Ferdinand Porshe foi financiado pelo governo nazista. Na 2ª guerra, os veículos foram adaptados e surgiram os jipes.
· Anos 50 – Os carros ficaram mais leves, velozes e passaram a ser equipados com ar condicionado, rádios, vidros e bancos elétricos.
· 1956 – Finalmente o primeiro carro totalmente produzido no Brasil, a Romiseta, veículo de 3 portas, projetado para 3 passageiros. O fusca viria em 1959, o mais vendido do século. Os clássicos Porche 911 e Mustang foram lançados em 1963 e 1964.
· Últimos 20 anos do século – Investiu-se na pesquisa de combustíveis mais baratos ou menos poluentes e no aumento da segurança. A frota mundial atual é calculada em 700 milhões.
O carro do futuro » Mais limpo e econômico – Perto dele, os 1405 kg e os 5,05 km por litro fizeram do Passat V6 lançado no final do século 20, uma carroça que custava 72 mil reais. A gasolina é fedorenta e obsoleta. A eletricidade é mais silenciosa, limpa e eficiente. Quando a tecnologia das células de combustível estiver plenamente adaptada e seu custo começar a cair, a eficiência pode alcançar 250 km/litro de combustível, provavelmente o hidrogênio, cuja combustão produz o inofensivo vapor d’água. Nos modelos atuais, 95% da energia extraída é desperdiçada para mover o próprio veículo e os passageiros. Metas a serem cumpridas: Reduzir o peso pela metade com novos materiais com a fibra de carbono. Melhorar 2 a 6 vezes a aerodinâmica, diminuir em 30 a 80% as perdas de energia. Alcançar o consumo de 50 km/l em curto prazo.
Como funciona a célula combustível: Gerando eletricidade direto do líquido combustível, o inverso da eletrólise, experimento que usa corrente elétrica para separar os átomos de hidrogênio e oxigênio da água. A alma da célula está em 2 elétrodos porosos, separados por membrana eletrolítica, ,um condutor que a corrente flui com o auxílio de partículas positivamente carregadas. O combustível penetra no elétrodo positivo e passa pela membrana, onde as ligações entre átomos de hidrogênio são quebrados. Os átomos de hidrogênio reagem com o oxigênio do ar no elétrodo negativo, o cátodo, gerando água. Isso cria uma energia elétrica. O consumo poderá cair para 250 km por litro com tal processo.
Engarrafamentos: As metrópoles estão viciadas em carros. Da 2ª Guerra mundial ao início dos anos 90, calcula-se que a frota mundial saltou de 75 milhões de veículos para 675 milhões. O metrô pode não ser a solução, além de custar caro. São Paulo têm 2 habitantes para cada carro. A taxa é maior que a de NYC e Tóquio. Os congestionamentos se estendem por centenas de kms. O tempo perdido no trânsito, a poluição, desperdício de combustível, acidentes, o prejuízo chega aos 346 milhões de reais ao ano. Os dados e cálculos são conservadores. Outro cálculo realizado por um consultor de transportes apontou a cifra astronômica de 21,8 bilhões. A conta é paga pela sociedade.
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