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Harry Potter e a Ordem da Fênix: adaptação para o filme
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O filme Harry Potter e a Ordem da Fênix foi um fiasco se comparado à obra de J.K. Rowling. A maioria das partes do filme não condiz com a história original. Sei que é difícil um filme ser fiel ao livro, mas no Harry Potter e a Ordem da Fênix (5º livro da série), extrapolou os limites do bom senso.
 
O filme poderia (e deveria) facilmente ser dividido em duas partes, pois é uma das obras da série que mais páginas possuem. E nela acontecem coisas essenciais para o melhor entendimento do mundo “potteriano”. No filme foi omitido e, pior, modificado passagens/momentos do livro especialmente importantes.
 
Quem assistiu ao filme e se lembra da Armada de Dumbledore (organização dos alunos para treinar feitiços de Defesa Contra as Artes das Trevas), tendo como professor Harry Potter, deve lembrar que quem deu com a língua nos dentes, ou seja, quem dedurou os encontros para a Dolores Umbridge, foi Cho Chang, “namoradinha” de Harry. Porém, no livro, quem dedurou a organização à megera da Umbridge, foi Marieta, amiga de Cho Chang. Marieta fica com o rosto cheio de pústulas, formando a palavra “dedo-duro”. E, no filme, Marieta sequer aparece.
 
No final do filme, quando chegam ao Ministério da Magia, a maneira com que os seis estudantes fogem dos Comensais da Morte, chega a ser ingênua e puramente amadora. É inexplicável como conseguem escapar dos Comensais, bruxos muito mais poderosos que eles, lançando feitiços tão limitados. No livro acontecem muitas outras coisas que evidenciam bem o sufoco que foi. Na obra, alguns dos seis alunos sofreram danos: um ficou desacordado, o outro foi atingido por um ser aquático e ficou devaneando e dizendo coisas sem sentido, o outro não tinha condições de andar etc. No filme nada disso mostra. Pelo contrário, mostra os alunos escapando muito facilmente de bruxos das trevas.   
 
No livro de J.K Rowling, membros da Ordem da Fênix lutam contra Comensais da Morte e, quando Dumbledore chega ao recinto, muitos Comensais saem correndo de lá, com medo. É incrível como ele, facilmente, reúne os seguidores do Lord das Trevas, envolvendo-os com um único agito de varinha. Infelizmente, no filme, não mostram como o Dumbledore impõe respeito e presença diante de outros bruxos, principalmente dos maus. 
 
E o momento mais importante do livro é no final, quando Harry Potter e Dumbledore têm uma das conversas mais claras e explicativas de todos os sete livros da série. É ali que o maior bruxo de todos os tempos, Dumbledore, explica a Harry inúmeros pontos que estavam em aberto, como o motivo de Voldemort ter matado seus pais, a ligação que os une e tudo o mais. A conversa entre os dois ocupa um capítulo inteiro do livro, cerca de dezoito páginas. Ali, Harry berra com o diretor de Hogwarts, insulta-o e desabafa todas as frustrações por que passou o ano inteiro. Os diálogos são altamente marcantes e interessantes. Indispensáveis pra quem admira a relação entre Dumbledore e Harry Potter.
 
Infelizmente, o filme não mostra nada disso. Seriam cenas brilhantes e fundamentais. As pessoas que só viram os filmes e não leram as obras, não conseguem absorver nem metade da complexidade de toda a história. Mas, felizmente, muitas gostam mesmo assim.



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