Nós, os poucos honestos da humanidade (desculpem-me a jactância), estamos sobrevivendo nos recônditos, na maior parte dos nossos dias, em razão de não compactuarmos com os desmandos evolutivos e, circulatórios, ao nosso derredor, diuturno e, pior! Mascarado de honorabilidade, até por quem tem a obrigação, funcional, de combatê-los no total e, principalmente, na origem!
É comum, vermos pelas ruas das cidades e, já chegando à zona rural e grotões, cenas e eventos que fariam corar até uma barra de gelo!
A conivência com tais irregularidades, inclusive, oficiais, é a maior arma dos depravados que, sem apoio e/ou, uma platéia a aceitá-los, certamente, não teriam como prosseguirem alardeando os seus males praticados.
A título de ilustração, talvez opaca, apresento alguns tópicos desses desatinos incongruentes:
—Venda e uso de bebidas alcoólicas e cigarros para menores de idade e débeis mentais.
—Casas de jogos proibidos por Lei, lotadas de traficantes, prostitutas e, menores, ocupando as calçadas e ruas adjacentes, com rádios-patrulhas passando, porém, não coibindo o irregular comércio.
—Traficantes, à vontade, sem repressão alguma e, vendendo as drogas proibidas nas ruas.
—Mocinhas e rapazes, semi-despidos pelas ruas, ao ponto de abaixarem as suas calças para delinearem as partes pudentas.
—Ladrões, estrupadores, traficantes, usuário de drogas e, outros, se ufanando da sua parte na atuação criminal, como se, isso, fosse moral e, idôneo!
—Veículos e motocicletas, disputando as pistas e vias de trânsito, sem se resguardarem do perigo de atropelarem as pessoas pedestres à sua frente ou, ao lado, nas ruas e avenidas.
—Pais ou, responsáveis, liberando os filhos para o namoro, porém, sem pesquisarem a respeito da moral dos pretendentes, bastando, tão somente, que tenham um bom emprego ou, boa situação financeira evidente.
—Jovens e menores livres pelas ruas, apenas, para os seus pais e/ou, responsáveis, terem sossego em casa para verem futebol, novelas e, até, fazerem sexo etc.
—Policiais quase que em geral, somente atendendo chamadas telefônicas para comparecimento a local de crimes ou contravenções e, na maioria das vezes, passando por locais em que transcorram irregularidades, sem intervirem... Coibindo!
—Homossexuais e, marginais, imiscuídos com os decentes, como se, isso, fosse o normal e, pior!... Sendo aceitos!
Se, alguém duvidar desses meus reclames, é só ficar à porta da sua casa e, observar os passantes atentamente e/ou, analisar os comportamentos dos seus conhecidos ou, amigos, pois, do jeito que a moral está rastejando no tempo hodierno, verá que tenho razão... Infelizmente!
Por esse motivo, passo o maior tempo de vigília a escrever livros, poemas, textos diversificados, ver televisão ou, entrando nos meandros da internet, porém, só para noticiários e eventos úteis!
A seguir, um poema meu (Inédito) alusivo ao texto acima:
Por caminhos tortuosos
A verdade se desgasta,
Por alamedas suntuosas
A mentira se alastra!
Gotejando, a verdade flui,
Em percalços de maldade,
Nesse ínterim, a mentira,
Jorra com intensidade!
A mentira é fiadora
De toda a falsidade,
Enquanto a verdade...
Sufoca-se na iniqüidade!
A mentira e a verdade
Mesclam-se pela vida,
A primeira é aceita,
A segunda... Esquecida!
Com o “exterior” mandando
No ego da humanidade vã,
A mentira, em combate...
Derrotará a verdade sã!
O egoísmo e o orgulho
Do ser humano atual
Faz da mentira um anjo
E, da verdade... Chacal!
A infâmia segue a mentira
Que vai se aderindo à difamação.
A honra, pobre e esquecida,
Medra, com a verdade no chão!
Nem Jesus, o salvador!
Da mentira se escapou,
Sua verdade límpida...
Ao calvário o levou!
No paraíso da ventura
Não haverá miscigenação.
A verdade é água pura,
A mentira: vil dejeção!
Sebastião Antônio BARACHO.
[email protected]
Fone: (31)3846-6195
