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Cães: Pitbull, um capítulo á parte
(Carlos Rossi?Mega Arquivo)

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Zoologia – Cães: Pitbull, um capítulo á parte
São apenas pouco mais de 10 mil dos 20 milhões de cães do país. Não passam de 55 cm, mas criaram pânico. São estimados 50 ataques por ano, muito pouco em comparação com o total que é 400 mil. Mas eles lideram a lista de ataques que as vítimas saem retalhadas ou mortas. Mordem sem avisar e não soltam a vítima. Mas é provável que a culpa seja também de quem os treina para atacar. Cães violentos apenas refletem o aumento da violência na sociedade. Pitbulls e Rottweilers bem educados não saem mordendo, mas seus ataques vem convencendo muitos países a bani-los. Desde 1991 até agora, já foram proibidos na Inglaterra, França, Dinamarca, Holanda, Noruega, Bélgica, Porto Rico e várias cidades do Canadá e EUA. No RJ serão esterilizados.                                          

Características: A boca é a maior de todos os cães, a mordida tem 200 kg de força, as orelhas são cortadas para diminuir a vulnerabilidade das mordidas dos adversários. Medem de 48 a 55 Cm de altura e o peso é de até 35 kg. São ágeis, podendo subir em árvores. Conseguem correr até 10 km sem se cansar e fortes o bastante para arrastar objetos de até 950 quilos em competições. O focinho pequeno é para que o animal continue respirando enquanto morde. O pescoço curto oferece menos superfície aos ataques dos inimigos. Descendentes dos lobos, os cães se aproximaram do homem para comerem restos de comida, sendo capturados. Após a domesticação, iniciou-se os cruzamentos seletivos, dando origem as mais de 200 raças conhecidas. Os pitbulls, derivados dos Bull dogs, menos ágeis, não consolidam até hoje características raciais, não tendo padrão reconhecido pela federação cinológica internacional, ao contrário dos fortíssimos rottweilers, com história bem antiga. Esses, mal treinados viram armas sem controle. A seleção artificial fez do pitbull um animal feito para brigar, uma agressividade que já se manifesta em filhotes. Nada garante que ao cruzar animais ferozes, a agressividade se volte só para cães, ela pode atingir qualquer alvo, inclusive o dono. Cães com tal padrão e programados para atacar, não podem ser usados como mascote. Feras indomáveis desde o nascimento têm que na pior das hipóteses serem impedidos de passar seus maus genes para frente, para não surgirem ninhadas com características indesejáveis.                                                  
Possíveis fatores da ferocidade - Cachorros descendem de lobos, que caçam para comer. As 2 espécies se afastaram há mais de 100 mil anos. Mas cães ferozes compartilham com os ancestrais, comportamentos difíceis de apagar. Um estudo realizado nos EUA entre 1979 e 1988 mostrou que, de 157 pessoas mortas por cães, 70% eram crianças, sugerindo que os animais confundem suas vítimas com comida. É característica dos cães lutarem para definir quem come primeiro e quem tem acesso ás fêmeas. Tais rituais não são mortais com cães que possuem níveis normais de serotonina, o neurotransmissor do equilíbrio emocional. Numa pesquisa veterinária com pitbulls que atacaram seres humanos, revelou que eles tinham 25% menos serotonina que outros cães violentos. Pela seleção artificial foram suprimidos da raça dois comportamentos: a ameaça do ataque e o respeito á rendição. Aberrações produzidas por adestradores tem colocado toda a raça em risco de extinção.



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