Jorge um Brasileiro
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Jorge Um Brasileiro
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"Um filme com
Carlos Alberto Ricelli"
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A gravação do filme foi, boa parte, em Governador Valadares.
Carlos Alberto Ricelli, apesar de tantas outras novelas, ainda estava na mente das pessoas como o índio Aritana. Cabelo cortado como se tivesse posto uma cumbuca na cabeça e pouca roupa, quase nenhuma, mostrando um trabalhado corpo semi-nu logo na abertura da novela. Ouvi e vi muitas mulheres tirar proveito daquelas cenas incentivando suas motivações sexuais.
Sei que não era a intenção do ator e nem de seus criadores, mas que eu vi ... eu vi.
Alguém pode até dizer que estou exagerando, mas aos 35 anos de idade sentimos que estamos experientes e maduros, principalmente se formos enriquecidos com um pouco mais de conhecimentos da vida humana e de uma boa literatura, assim não temos mais o desejo de mentir. As vezes a mentira até vem mas, nesta destacada idade, não permitimos muito que ela faça parte da nossa vida. Nem sempre a verdade é bem vinda, como querem que fixamos em nossa mente, as vezes a verdade magoa a quem amamos.
O Ricelli também abusou de colocar um corpo tão jovem e bonito em destaque num meio de comunicação tão abrangente e conquistador de crenças. Muitas mulheres do interior deste Brasil depois que acabava a novela tinha que se satisfazer com o marido maltratado que já estava lá espalhado sobre a cama do casal. Conheço uma que falou merda com o marido e o coitado nada entendeu.
Ah! " Jorge Um Brasileiro", um filme de Paulo Thiago, é, ainda hoje, um excelente filme. A obra teve uma boa produção e merece voltar ao ar em sua versão original.
Minhas irmãs e minha mãe não acreditaram quando eu disse que havia conhecido o Ricelli, o índio Aritana. Conheci mesmo. Eu estava na capital do Espírito Santo, Vitória, quando li em um jornal de maior circulação estadual que o ator estaria presente na noite de lançamento do filme, corri logo para o cinema e adquiri meu bilhete que valeu o preço pois, naquela noite, conheci também o crítico de cinema, do qual eu era fã, Amilton de Almeida.
A maior prova de que eu havia encontrado o Aritana foram as fotografias, recortes de jornal e o autógrafo que ganhamos diretamente das mãos de Ricelli.
Quando voltei para a cidade onde vivia percebi que tinha um tesouro nas mãos. As noveleiras de carteirinha só faltaram roubar o papel autografado.
Hoje temos atores maravilhosos, mas a TV já não fabrica mais os semideuses. Talvez seja bom sabermos que todas as celebridades são humanas, iguais a nós.
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