A HEGEMONIA EMPRESARIAL SOBRE A HUMANIDADE DESPROTEGIDA.
(Paulo Roberto I)
A HEGEMONIA EMPRESARIAL SOBRE A HUMANIDADE DESPROTEGIDA.
(*)Paulo Roberto I
O fenômeno gerado pela criação das Pessoas Jurídicas, paralelamente gerou uma modalidade velada de escravidão que em geral não pode ser identificada por pessoas que só conseguem enxergar aquilo que se encontra à frente dos olhos.
No passado, quando ainda os senhores de engenho detinham o poder paramilitar do coronelismo atos escravagistas eram claramente imputados a eles como Pessoas Físicas, sem a rotulação de crime. Mas, após a chamada Libertação dos Escravos, promovida no Brasil pela Princesa Isabel, ficou pouco louvável qualquer atuação escravagista. Daí por diante, o momento industrial, gerou as empresas com a propriedade potencial de esconder atitudes injustas, escravagistas ou desonrosas. As Pessoas Jurídicas, nossas conhecidas “Empresas”, passaram a representar as atitudes de pessoas e de grupos que presumem a prática de generosidades escondendo porém: astúcias e (*)sofismas.
Apoiadas nas colunas governamentais sob a rotulação de protecionistas do “emprego”, estes “empregadores”, criaram a fórmula de estarem maquiando o antes conhecido escravagismo, com uma imagem de pseudo-generosidade e favor.
Expondo um pseudo-paternalismo chamado: “emprego”, fizeram isso parecer um favor ao “empregado”, escondendo de forma sofismática o fato de que “empregar” é uma necessidade da empresa. A mesma não sobreviveria apenas com seu grupo de sócios, os quais seriam incompetentes para dar andamento em linha de produção, gerenciamento e demais necessidades departamentais que incluem a particularidade de cada complexo empresarial.
Apresentando sempre uma visão unilateral, as empresas criaram diante dos cidadãos uma imagem de protetora dos mesmos. Fazendo o mesmo em relação ao governo, mostrando-se as promotoras do andamento social e desenvolvimento. Revestidas deste prestígio, sempre que precisam vão aos bancos governamentais à procura de financiamentos, subsídios e etc., fazendo parecer que benefícios serão repassados aos seus empregados. Porém, os cidadãos, que aparentemente seriam os reais beneficiados, são apenas os “bodes expiatórios” que na hora das decisões radicais sãos os primeiros a serem sacrificados, e isso sem contemplação alguma.
Na cidade de Taubaté-SP, uma empresa, sob a promessa da geração de empregos, derrubou um arvoredo centenário na região central da cidade. Hoje, já de propriedade de outros donos, a mesma empresa já está distante da necessidade de cumprir as promessas inicialmente feitas pelos primeiros proprietários. Porém, o município é que perdeu através das árvores centenárias uma quantidade irreversível de vida, das quais seus cidadãos nunca mais poderão ser ressarcidos. Nem pode cobrar os empregos prometidos dentro do atual quadro mundial de crise.
Junto com a crise econômica que abate o planeta seria prudente sanar também esta distorção de procedimento das empresas, revendo-se então o real papel e importância do “emprego”. Também a desmistificação desta posição do quadro empresarial seria uma das maneiras de imprimir um novo ritmo e dar nova forma ao procedimento trabalhista sanando distorções que em geral não são percebidas pelos cidadãos “trabalhadores”.
(*) Sofisma =Argumento falso ou raciocínio defeituoso intencionalmente feito para induzir em erro. (Mini-Dicionário da Língua Portuguesa – SILVEIRA BUENO – Ed. Revista e Atualizada)
(*) Paulo Roberto I é Apolítico convicto. Membro inativo da Academia Valeparaibana de Letras e Artes, Lapidador Artístico em Vidros e Cristais com experiência internacional. Pesquisador em Antropologia Criminal Não Acadêmica atuou como voluntário dentro da Casa de Detenção de São Paulo, o extinto Carandiru. Tem um Curso de Bacharelado em Teologia pelo STBNET-SP, bagagem que utiliza como comentarista e parecerista em vários sites da Internet. Sua sobrenatural autoridade e experiência está contida no site www.paulorobertoprimeiro.com/
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