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Biomecânica da natação (parte 4 de 5)
(El Patron)

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O bruços foi o primeiro estilo de natação a ser desenvolvido. Este estilo possuiu vantagens como o facto de poder ser usado em grandes períodos com um gasto energético mínimo e de permitir ao nadador ver claramente a frente através da técnica de respiração. A desvantagem é que é o mais lento dos quatro estilos competitivos. Uma justificação para isto é o facto da posição neste estilo não ser tão horizontal como na técnica de crol e de costas porque na respiração há a necessidade de oscilar o corpo num plano transversal, aumentando assim a resistência de forma significativamente. No bruços, as forças resistentes diminuem com a recuperação dos braços e pernas. Quanto à acção das pernas no bruços, podemos dizer que existem dois tipos de pernada: a pernada de rã e a pernada em chicotada. Na pernada de rã, a recuperação inicia-se na posição de deslize, as pernas são recolhidas com os joelhos ligeiramente afundados, virados para fora e mais afastados do que os pés. Estes são rodados para fora e os tornozelos em dorsiflexão na preparação da acção propulsiva, após a recolha das pernas. Na propulsão os joelhos são rodados para dentro, quando a planta dos pés simultaneamente, impulsiona para fora e para trás. É pertinente referir ainda que na fase intermédia entre a recuperação e a propulsão, os pés são mantidos estendidos. Quanto à pernada em chicotada, na fase de propulsão, o nadador apresenta os joelhos relaxados que descem em relação ao fundo e separam-se ligeiramente e os tornozelos em flexão dorsal e os pés virados para fora, enquanto na fase de recuperação, os calcanhares são trazidos em relação às nádegas. Na fase intermédia entre a recuperação e a propulsão, os pés são mantidos estendidos. Os joelhos separam-se mas permanecem mais próximos em relação aos pés. Não está ainda provado cientificamente qual destes dois tipos de técnica de pernas é o mais veloz. As principais diferenças entre estes dois tipos de técnicas são: a frequência da pernada em chicotada é maior do que a pernada de rã; a pernada de rã é mais poderosa do que a pernada de chicotada; a pernada de rã produz maior resistência ao movimento do que a pernada de chicotada; as amplitudes do movimento da pernada de rã são inversamente proporcionais à frequência de braçada. A acção dos braços no bruços durante a fase de puxada é semelhante à braçada do nado de mariposa, com a excepção de que no bruços os braços quando vão para traz começam a rodar a articulação dos cotovelos perto da linha dos ombros ou próximo desta. Ou seja, na fase de propulsão há flexão dos braços em direcção à linha média do corpo e de seguida, estes são impulsionados para a frente. A transição ao nível dos braços entre a fase onde se aplica forças para baixo e para trás e a fase onde se aplica forças para a frente é marcada por uma rotação prolongada dos cotovelos e por um afastar e depois juntar destes. A respiração no bruços é idêntica à respiração da mariposa, pois esta é executada no final da fase de propulsão, segundo Kinnear e é feita da maneira que for mais rentável, considerando uma distância determinada.



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