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Biomecânica da natação (parte 5 de 5)
(El Patron)

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A mariposa evoluiu a partir do estilo de natação bruços na década de 1930, sendo considerado que a sua origem esteve relacionada com a “pernada de golfinho”. Na mariposa o nadador assume uma posição de pronação na água, a cabeça é mantida relativamente baixa, enquanto as pernas relativamente altas e com movimentos de subida e descida do corpo não muito exagerados. A acção da pernada na mariposa é muito idêntica ao que é utilizado no crol, tirando o facto de que as duas pernas se movem conjuntamente e o número de batidas das pernas por ciclo de braço é em geral consideravelmente menor. O nadador executa duas pernadas para cada ciclo de braço, a segunda é geralmente mais forte para possibilitar, se necessário, uma impulsão vertical do nadador para respirar. Vários aspectos da pernada de golfinhos foram estudados, Barthels e Adrian estudaram a actividade muscular, as amplitudes de movimento de varias articulações e o tempo das pernadas de quatro nadadores e concluíram que: quando apenas as pernas foram utilizadas para a propulsão, nenhuma diferença foi observada nas pernadas. No entanto, quando o estilo completo foi empregado, a alternância de pernadas principais e secundarias (em termos do tempo e/ou amplitude do movimento articular) foi notada em todos dos casos; as contracções coordenadas dos músculos recto-abdominal e erector da coluna mostraram os seus papéis na realização da flexão e extensão da coluna, respectivamente; “o desenvolvimento da flexibilidade para uma maior flexão plantar do pé seria mais relevante do que a preocupação da força da perna.”; algumas inter-relações entre a amplitude do movimento nas articulações do quadril e do joelho foram notadas – maior amplitude do movimento dos quadris associado a uma menor amplitude nos joelhos e vice-versa. A acção do braço utilizada no estilo mariposa tal como a posição do corpo e da perna tem semelhanças com o estilo de crol. A fase da puxada na mariposa é caracterizada pelas mãos entrarem na água à frente dos ombros e ligeiramente mais afastadas do que estes, pelos cotovelos estarem mais altos que os braços (em relação à superfície), por as mãos serem puxadas para traz, para baixo e para dentro em direcção à linha média do corpo numa primeira fase e numa segunda fase os braços passam abaixo dos ombros indo finalmente, para fora, para baixo e para traz, de modo, a terminar na parte superior das coxas ou perto destas. Na recuperação da braçada, os braços estão completamente estendidos, existe uma rotação dos braços para fora e estes são lançados para a frente, de modo, a que o cotovelo seja flectido e comece a agir. Os braços devem ser trazidos para a frente num plano tão vertical quanto possível. Para a respiração, o seu desempenho será largamente afectado positivamente se esta for feita de forma a não interferir com o movimento e capacidade de exercer forças e não aumentar a resistência do corpo na água. O nadador na sua execução gira a cabeça sobre um eixo frontal ate que a boca saia totalmente da água, em seguida inspira e volta a repor a cabeça dentro de água, girando-a novamente sobre o eixo frontal.
O estilo de costas é uma forma de nado de peito invertido, ou pode mesmo ser chamado nado de crol invertido. É um movimento que consiste numa acção alternada dos braços e de pernas. Quanto à respiração, se a cabeça do nadador for mantida em posição constante e a boca e o nariz estejam fora de água, não haverá nada de relevante a este nível. A acção das pernas em costas é igual à no crol com a diferença de que em costas é exercida uma maior força na fase ascendente da pernada. A braçada de costas é igual à de crol considerando um plano frontal de simetria no corpo. O braço deve entrar na água junto à orelha pelo dedo mindinho, na fase de puxada são exercidas forças essencialmente para traz enquanto o cotovelo dobra ligeiramente e de seguida o braço sai junto à cintura pelo dedo polegar retomando o ciclo.



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