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Samarcanda
(Amin Maalouf)

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  Tudo se desenrola sobre um manuscrito que se perdeu há quase mil anos. O escritor deste teria sido um poeta que existiu na realidade e que até teria influenciado o poeta e escritor português Fernando Pessoa.
De nome Omar Khayyam, este personagem principal da narrativa foi inspirada no poeta, astrónomo e matemático persa com o mesmo nome (1048-1142).
Após um conflito de rua, aos 24 anos, decorria então o ano de 1072, o cádi local convenceu Omar a escrever os seus escritos num livro em branco, o qual deveria mater secreto que seria "O manuscrito de Samarcanda". Este manuscrito, repleto de poemas de amor e exaltação pela vida eram pouco apreciados numa civilização onde as várias religiões islâmicas se reproduziam e se dividiam.
Será necessário perceber que era um século de guerras em quase todas as nações do mundo oriental e ocidental, tão depressa se empaulava uma pessoa como depois se esquartejava ou cruxificava. Embora as cidades descritas por Omar serem mais limpas e civilizadas do que a maior parte das cidades europeias da época.
As ciências nascem, multiplicam-se e são épocas de grandes descobertas na matemática, na astronomia e até na medicina.
Cega-se um suspeito, um sultão é envenenado e entre dores lacinantes a sua mulher é asfixiada.
A primeira frase do livro Samarcanda é de facto muito inspiradora a uma leitura misteriosa: "No fundo do atlântico, há um livro. É a sua história que eu vou contar. Talvez lhe conheçais o desenlace, os jornais relataram-no..."
As duas primeiras partes do livro retratam a politica e a realidade social da Pérsia do século IX.
Omar Khayyam, como contemplador priveligiado, torna-se amante de Djahane,  amiga íntima da mulher do sultão, era ela a poetisa da corte. Acompanha desta forma toda a sociedade politica dos seljúcidas e dos turcos.
Nos capítulos finais, já passados no século XX, o narrador da história, Benjamin Omar Lesage, passa a personagem central do desenrolar do mistério.
Apaixonado de uma forma ainda amadora pelo Oriente, este procura o manuscrito de Omar Khayyam, o legendário "Samarcanda", desaparecido, segundo reza a lenda, pelas invasões mongóis e depois no naufrágio do famoso e malogrado navio Titanic.
Este testemunha a luta dos ingleses, russos e turcos pela posse dos ricos territórios que envolvem Samarcanda, a cidade de Usbequistão.
Um livro cheio de intrigas e que mistura a história com a ficção, um romance histórico de grande valia para uem quer conhecer um pouco mais da realidade oriental da época.



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