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Fragmentos de DNA ajudam investigações criminais
(Franklin Rumjanek)

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Quem diria...o desenvolvimento da tecnologia na área genética é capaz de fornecer pistas tão precisas sobre uma pessoa como a cor dos olhos, sexo, tipo  e cor dos cabelos. O genoma que cada indivíduo carrega contém inúmeras informações e essas informações são indispensáveis hoje em dia nas investigações criminais. Se há uns vinte anos atraz a genética forense levava semanas em um laboratório para concluir investigações, atualmente este trabalho consome apenas algumas horas. E a tendência é que seja cada vez mais rápido devido a velocidade e sensibilidade das análises de laboratório.
Espera-se que nos próximos anos já sejam incluídos também os dados genéticos das pessoas nas cédulas de identidade. Não é mais novidade o fato de poder comparar o material genético encontrado em uma cena criminal com o de outros suspeitos para se chegar a um culpado de fato.
Para os peritos isto não basta, e os geneticistas não se cansam de buscar cada vez mais informações nesta fonte de DNA. E o objetivo é sempre o de descobrir, com riqueza de detalhes, quem é o indivíduo que carrega aquele genoma. É como se fosse uma fotografia genética.
Um antropólogo da Universidade de Cambridge - Talal Mohammad - busca exatamente isso, identificar uma relação entre sequências de DNA e padrões faciais. Sua pesquisa terá início no Golfo Pérsico, onde ele pretende correlacionar padrões genéticos dos Kwaitianos e suas características físicas.
Como resultado este projeto busca verificar se a origem do ser humano é mesmo a África.
Espera-se que, com o tempo, eles possam estender este projeto para outras partes do mundo. 
Esta tentativa de reconstrução facial genética gera algumas dúvidas, já que depende de grande subjetividade por parte dos pesquisadores. É fato, porém, a identificação (por dedução) de rostos baseados em restos mortais, como crânios. É o caso do conhecido fóssil de 3 milhões de anos de Lucy, que pertenceu aos hominídios Australopithecus afarensis.
A ideia de reconstrução facial por antropólogos forenses é viável e bem interessante, mas não se pode esquecer de outros aspectos que contribuem na formação da fisionomia de uma pessoa ao longo de seu desenvolvimento. Impressões digitais são formadas durante o crescimento do embrião, ou seja depois que o DNA já foi definido, portanto não tem mais relação com o mesmo. Além do mais as pessoas vão mudando sua fisionomia por toda a vida. Não vai ser uma tarefa fácil. Mas certamente a alta tecnologia de sequenciamento de DNA desperta em cientistas forenses muito mais que simples aspectos anatômicos, e  até mesmo o fato de chegar a características psicológicas das pessoas. Finalmente vão encontrar então a sociobiologia, que tenta provar que as ações humanas resultam mesmo do DNA de cada um.



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