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Estrela da Manhã
(Manuel Bandeira)

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CARACTERÍSTICAS DE ESTRELA DA MANHÃ
 
Estrela da Manhã é composto de 28 poemas, 9 em versos livres, 16 metrificados e 3 poemas em prosa, sendo um deles em francês.
Essa obra marca o ínicio da última fase do poeta, chamada por alguns críticos de pós-modernista. É a fase mais madura de sua obra.
Nela, o autor combina o que de melhor havia na tradição (soneto italiano, soneto inglês, rondó, vilancete, sextilha, cantiga etc.) com
as conquistas modernas empregadas anteriormente.
Já que o estilo simples, lírico, emotivo e humilde permanece, sendo porém mais fortes o erotismo, os versos surrealistas, a melancolia
e a desilusão de viver.
 
Estrela da Manhã
 
O poema acima introduz e dá nome ao livro. Permanece o emprego de versos livres e brancos.
O “eu-lírico” anseia pela estrela da manhã perdida e roga por ela com insistência, num tom de ladainha, chegando a pedir ajuda. Não
se importa caso ela venha degradada ou pura, ou se tenha se perdido em outras mãos, ele a esperará com festas (“mafuás, novenas,
cavalhadas”); fará sacrifícios (“comerei terra”) e será poeta (“direi coisas de uma ternura tão simples”).
Em relação à forma não há preocupação rimática, métrica e nem com a estrofação. Observe que a estrela é tratada por ela, tu e vós.
Há o emprego de anáfora (6a e 7a estrofes) e imagens surrealistas (5a estrofe), que parecem brotar do inconsciente do “eu-lírico”.
 
Trem de Ferro
 
O poema é uma imitação sonora de um trem em movimento.
Sua riqueza está centrada no ritmo e na sua musicalidade, a
qual se baseia na métrica, na aliteração e na assonância, além
de incluir três canções em seu interior (Oô...Oô).
O ritmo do trem é marcado pelo número de sílabas poéticas do
verso; quando é veloz há trissílabos; quando perde velocidade,
possui quatro ou cinco sílabas poéticas (“café com pão”).
A linguagem coloquial e as imagens fugidias que passam pela
janela do trem e que são percebidas por um “eu-lírico” infantil
ou ingênuo aumentam a riqueza do poema.
 
Tragédia Brasileira
 
No texto acima, Misael, 63 anos, homem correto, apaixona-se por uma prostituta mal cuidada. Tira-a dessa vida e cuida de sua saúde
e aparência, instalando-a em sua casa. Assim que se pôs bonita e bem cuidada, ela arrumou um namorado. Misael, pouco afetivo a
violências, resolveu mudar-se. A cada namorado novo, nova casa, durante três anos. No final, após 19 mudanças, Misael perdeu a
cabeça e matou-a com seis tiros.
É um poema em prosa, em que o poeta, através de frases concisas, demonstra ser aquele que melhor soube ver a poesia, no caso,
trágica, presente no cotidiano. A liberdade formal que lhe é característica, leva-o a imitar, no final do poema, a linguagem jornalística,
ressaltando dessa forma a ironia presente no texto (“matou-a com seis tiros”).



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