Foguetes a Antimatéria
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Foguetes a Antimatéria
A previsão é para daqui a 20 ou 30 anos: uma nave mais rápida ultrapassaria a anterior, chegando na frente á estrela de destino e a exploraria primeiro. Portanto, não é aconselhável missão interestelar que dure mais de 100 anos. A antimatéria é uma fonte de inércia cuja propulsão é 100 vezes superior a da energia nuclear. Para toda a partícula elementar, como o próton, o nêutron e o elétron, existe uma partícula correspondente, o antipróton e o pósitron. As partículas têm a mesma massa que as partículas, mas com carga elétrica e campo magnético inadvertidos. O choque de ambas por atração gera os príons que se movem a 94% da velocidade da luz e dura o bastante para percorrer uma distância de 21 metros, o suficiente para que uma tubeira de foguete redirecione a miniexplosão numa corrente que proporcionará o empuxo. Nas próximas décadas é provável que se produza e armazene uma quantidade substancial de antimatéria. Nos foguetes convencionais, é necessário que carreguem consigo o combustível, tornando o desempenho significativamente limitado. A solução seria um que não carregasse combustível, mas sim recolhesse com caçamba os átomos de hidrogênio que existem no espaço. Tal nave, denominada “Jato Estelar”, é o único projeto conhecido capaz de atingir velocidades em que a bordo o tempo passa mais devagar que na Terra. Isso permitiria quem populações humanas viajassem por nossa galáxia ou até em outras, dentro do limite da vida humana. Embora a idéia ainda pertença ao reino da ficção científica, é certo que futuros engenheiros continuarão trabalhando no projeto.
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