A Dor – Sabendo mais sobre ela
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
A Dor – Sabendo Mais sobre ela
É uma tendência impulsiva como a fome ou a sede. A continuidade é ilusória: cada minuto pode parecer uma hora. Quando a dor se torna excruciante ou prolongada, certas mudanças físicas ocorrem. O corpo que estava imóvel se entrega a contorções, com gritos altos. Se tais manifestações ajudam a atenuar o sofrimento é ponto contraditório. O sistema nervoso autônomo passa por mudanças que podem atingir níveis perigosos e conduzir á síncope (suspensão temporária da respiração e da circulação) ou até mesmo a morte. A dor pode alertar para o risco de uma lesão potencial num tecido ou anunciar algum estado de doença oculto, embora a sensação seja inútil para o processo de cura. Os rituais de autoflagelação praticados por engolidores de fogo e de vidro deixam os cientistas perplexos. Eles também não conseguem explicar os estranhos hábitos dos faquires, que dormem em cama de pregos. Agentes químicos têm papel decisivo na produção da dor. Em 1931 isolou-se a substância P; um potente polipeptídio que dilata os vasos sanguíneos provocando a contração muscular e funciona como um neurotransmissor. Foi revelado que as endorfinas combatem a dor e vários outros peptídeos opióides e neuro hormônios já foram identificados, além da conhecida morfina.
Dor e Demência» A psiquiatria conhece o prazer anormal com a dor. Casos extremos acontecem entre pessoas com QI abaixo de 35, que sofrem de grave e profundo retardamento mental e são capazes de se machucar batendo a cabeça conta a parede, mordendo os pulsos ou se espancando. O sadomasoquismo é a sensação de prazer relacionada pela dor provocada por outra pessoa.
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